Livro exposto no Shopping Recife. Foto: Thiago Lúcio |
SUCESSO DE VENDAS - No ranking dos livros mais vendidos do Brasil, divulgado semanalmente pela revista Veja, My Take on Me apareceu na 11º posição. A biografia figurou na lista entre os dias 7 e 14 de junho, na categoria “obras de não-ficção”. A revista, no entanto, não divulga o número de exemplares comercializados. Vale lembrar que a tiragem desta primeira edição do livro é de 50 mil cópias.
CRÍTICA - No último dia 11, o portal UOL publicou uma matéria sobre My Take on Me. O texto destaca uma das passagens do livro, no primeiro capítulo, em que Morten relata uma viagem que fez à região amazônica, nas proximidades da cidade de Rio Branco, no Acre, em março de 1989. A viagem ocorreu dias após a primeira turnê do a-ha pelo Brasil, com dois shows na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, e três no Palestra Itália (Parque Antártica), em São Paulo. “Ele acreditava que o estado brasileiro era tão afastado e isolado que finalmente encontraria por lá o tão almejado sossego”, traz o portal.
Ao analisar o livro, o crítico do UOL afirma: “Por toda a obra, Harket demonstra carregar uma enorme frustração da mídia, de alguns fãs e dos críticos por enxergarem o a-ha apenas como uma banda pop radiofônica e não com qualidade musical. Para o fã do a-ha, o livro servirá quase como um bate-papo descompromissado com o seu ídolo. Mas, para quem realmente quiser descobrir como a banda se tornou aquele fenômeno pop dos anos 80, a obra para quase nada servirá”.
O crítico do UOL também lamenta o fato de não ter encontrado no livro nenhum escândalo envolvendo Morten. “A autobiografia, no entanto, não traz nada de bombástico. Harket revela pouco sobre sua intimidade. Fala muito pouco da família, dos filhos ou de qualquer outra polêmica em sua vida. Ao lê-la, o fã da banda terá a impressão de que tudo foi perfeito na vida do cantor norueguês”.
Vários internautas reagiram ao texto do crítico do UOL. Um deles comentou: “Li a obra. Impressionante como tudo o que é importante foi deixado de ser citado na matéria. Morten faz uma radiografia do a-ha, do pop nos anos 80 e 90 [...] Sobre as revelações bombásticas, procure um cantor drogado. Nem todos precisam ser assim. Gostei bastante do que li. Entrei gostando da banda e do seu vocalista, e saí da leitura me tornando um fã. Talvez seja por isso que o cantor não dê entrevistas, por conta desse tipo de crítica rasa”.
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