segunda-feira, 29 de junho de 2020

Turnê brasileira ficará para 2021, diz jornalista

Foto: Ros Walsh/Twitter/Reprodução

Em vídeo publicado nesta segunda-feira (29) em seu canal no YouTube, o jornalista José Norberto Flesch, conhecido por divulgar informações de shows em primeira mão, afirmou que a turnê brasileira do a-ha ficará para o primeiro semestre de 2021. “Está tudo em pé. O a-ha vem. Só essa data que precisa ajeitar ali no primeiro semestre”, disse Flesch.

Até o momento, a banda ainda não se pronunciou sobre o andamento da turnê, paralisada há quase quatro meses devido à pandemia do novo coronavírus. A última apresentação foi realizada no dia 7 de março na Nova Zelândia. De lá para cá, fãs de todo o mundo ainda aguardam um posicionamento do grupo. No site oficial do trio, ainda aparecem as mesmas datas da turnê mundial (de 1º de setembro a 28 de novembro).

sábado, 27 de junho de 2020

Álbum Hunting High and Low completa 35 anos

Disco apresentou o a-ha ao mundo e levou a banda ao topo das paradas

Neste mês de junho, o álbum Hunting High and Low completa 35 anos de lançamento. O disco de estreia do a-ha foi um marco na carreira da banda. Não apenas apresentou o trio norueguês ao mundo, como também levou o grupo ao topo das paradas e, claro, ao estrelato. Tornou o a-ha um verdadeiro fenômeno da música pop mundial. “É um disco de uma banda que queria tudo - de uma só vez”, declarou Mags.

O Hunting High and Low foi lançado primeiramente nos EUA e na Noruega em junho de 1985. Somente no final de outubro daquele ano, quase cinco meses depois, é que ele chegou a outros países, incluindo o Reino Unido. Vendeu mais de 10 milhões de cópias e tornou-se um enorme sucesso comercial, alcançando altas posições nas paradas mundiais. Foi primeiro lugar na Noruega, segundo no Reino Unido, sétimo na França e 15º nos EUA. Um êxito absoluto.

O álbum gerou cinco singles: Take on Me, Love is Reason, The Sun Always Shines on TV, Train of Thought e Hunting High and Low. Desses, três foram primeiro lugar em um ou mais países. Take on Me, por exemplo, liderou as paradas em 36 territórios, incluindo os EUA, tornando o a-ha a primeira banda norueguesa a alcançar o topo da Billboard. Já The Sun Always Shines on TV foi número 1 no Reino Unido e na Irlanda, enquanto Train of Thought liderou as paradas da Noruega.

Em sua autobiografia My Take on Me (2017), Morten conta que o álbum começou a tomar forma em 1984. Foi quando ele, Paul e Mags começaram a estabelecer as faixas do que seria o disco de estreia da banda. “A gravação ocorreu no Eel Pie Studios, em Twickenham, na zona sudoeste de Londres. Foi um belo progresso sobre o que tínhamos produzido até aquele momento”, afirmou o vocalista.

“O estúdio pertencia a Pete Townshend, lenda musical como guitarrista e compositor do The Who, uma das grandes bandas de rock britânicas. Pete ficava no andar superior, cuidando de suas coisas e, então, descia para nos cumprimentar e ver como estávamos progredindo. Um cara realmente legal”, recordou Morten.

O Hunting High and Low foi produzido por Tony Mansfield, John Ratcliff e Alan Tarney. No livro The Swing of Things (2010), Paul conta que Mansfield não quis ouvir as demos da banda de forma alguma. “Ele apenas queria fazer as coisas do seu jeito. Nós pensamos que tínhamos que ser abertos a novas ideias, mas nos arrependemos quando ouvimos o resultado. Nós nos envolvemos muito no álbum também, mas o princípio base dele era de que tudo tinha que passar pelo crivo do produtor”.

Single de Take on Me, primeiro lugar em 36 países e um dos mais vendidos da história 

“Nós conseguimos mudar uma coisa ou outra. A primeira versão de Take on Me era terrível. Parecia que um robô estava tocando. E as baladas que escrevemos soavam muito frias, sem emoção”, contou Paul.

A própria esposa do guitarrista, Lauren Savoy, confirmou no mesmo livro que as primeiras versões do a-ha eram muito melhores do que as de Tony Mansfield. “As demos originais eram inacreditáveis. Living a Boy's Adventure Tale, The Swing of Things [que só entrou no segundo álbum]... Todas elas acabaram baseadas em sintetizadores, mas antes eram mais orgânicas e belas”, afirmou.

“Lauren ouviu as demos e ficou emocionada, então quando ela foi ouvir as fitas masters vindas do Mansfield, ela apenas disse 'uh-oh'... Eu estava tão empolgado que eu não consegui entender a reação dela... Ela era a única com gosto apurado naquela época”, disse Paul.

Para Morten, os produtores têm seu estilo próprio e tendem a imprimir sua personalidade na música, e Tony Mansfield não era exceção. “Ele gostava de música pop eletrônica complexa e essa tendência não estava expondo as diferentes facetas do a-ha, ou ao menos nossa concepção a respeito do a-ha. Com o avanço das sessões de gravação, foi ficando cada vez mais claro que tínhamos uma diferença de opinião em relação a que rumo seguir”.

Segundo o vocalista, Tony Mansfield logo soube que o a-ha não era uma banda que ficava sentada de braços cruzados no estúdio. “Talvez por nossa verve de nunca ficarmos plenamente satisfeitos com nosso material, o estúdio não era um lugar aonde chegávamos e fazíamos apenas o que era pedido. Paul e Magne tinham muitas ideias e eu não ficava atrás, apesar de ter um papel um tanto diferente a desempenhar”, declarou Morten.

“Desse modo, o resultado final não foi nem a visão pura de Tony sobre como ele achava que as canções deviam soar, nem o reflexo integral de nossas próprias ideias. Acabou sendo um pouco dos dois pontos ou muito de nenhum dos dois. Um monte de ideias empilhadas e, como resultado, uma confusão. Isso nem sempre ficava imediatamente óbvio quando se ouvia: algumas canções ainda se destacavam; em outras, o foco estava no arranjo”, contou o vocalista.

Single de Love is Reason, lançado apenas na Noruega e nas Filipinas

Ainda segundo Morten, muitas das canções que acabaram no álbum possuem a marca do produtor. “Train of Thought, que se tornou nosso terceiro single, é um bom exemplo daquele som característico do Fairlight (sintetizador utilizado na gravação do disco, considerado o mais avançado da época). Here I Stand and Face the Rain é outra canção que apresenta o toque de Tony”.  

Por mais que o trabalho do produtor tenha contribuído para grande parte da sonoridade do Hunting High and Low, foi o toque de Alan Tarney, segundo Morten, que elevou os singles a outro patamar. “Alan fez sua versão de Train of Thought e, depois, também utilizou seu talento singular em Hunting High and Low”.

Foi também Alan Tarney quem produziu a versão definitiva de Take on Me, aquela que é considerada a melhor, presente no álbum e no videoclipe. Ele foi contratado pela Warner para refinar a música, já que as versões anteriores produzidas por Tony Mansfield não haviam emplacado. “Próximo ao fim das gravações, entramos em contato com o Alan Tarney. Ele trabalhou com Take on Me. Ele ouviu a demo e disse: 'Perfeito! Vamos tentar deixá-la próxima a demo'”, recordou Paul.

Outra joia entregue por Alan Tarney foi The Sun Always Shines on TV, considerada por Mags a canção mais bem produzida do álbum. “A programação de bateria feita pelo Paul nessa faixa ainda não foi superada”, contou o tecladista. A música foi a última gravada para o Hunting High and Low e a primeira que o a-ha fez com Alan Tarney do começo ao fim. Por pouco, ela não ficou de fora do disco.

“Tivemos de insistir com a gravadora para incluí-la no álbum. Paul propôs a canção já ao final do processo e tivemos de batalhar para incluí-la no Hunting High and Low. No entanto, assim que a canção ficou pronta e o pessoal da gravadora a ouviu, as discussões quanto a ser incluída ou não acabaram”, disse Morten.

Paul também recorda do processo. “A secretária de Andy Wickham (ex-vice-presidente de Artistas e Repertório da Warner) sentiu que a canção seria um hit e o convenceu a alugar o estúdio só para gravá-la”, relembrou o guitarrista.

Segundo Morten, The Sun Always Shines on TV é outra canção característica do a-ha, de um jeito completamente diferente de Take on Me. “Essa última é mais uma canção de leveza e recuperação, ao passo que The Sun Always Shines on TV é pesada e intensa. Houve muito trabalho de estúdio para levá-la a um ponto em que ficássemos satisfeitos”, afirmou.

Single de The Sun Always Shines on TV, primeiro lugar no Reino Unido e na Irlanda

“Há muita coisa acontecendo nessa canção. Lembro-me de quando Paul a tocou pela primeira vez, apenas com seu violão. Era muito mais lenta, quase uma balada na forma. Porém, quando entramos no estúdio, ele deu aquele ritmo ondulante que realmente conduz a música. Eu amei! Paul é capaz de produzir essas coisas brilhantes”, disse o vocalista.

No livro 1001 Músicas Para Ouvir Antes de Morrer (2012), a escolhida do a-ha foi justamente The Sun Always Shines on TV. “Depois do triunfo suado - e dos inúmeros relançamentos do sucesso mundial Take on Me -, o a-ha colheu frutos imediatos com The Sun Always Shines on TV. Saindo-se ainda melhor que a música de estreia, a canção foi sucesso nas paradas do Reino Unido e entrou nas 20 Mais já em seu lançamento”, escreveu o crítico musical Matthew Horton.

“O produtor Alan Tarney - que tinha dirigido os vocais e sintetizadores de Take on Me - ajudou a banda a evoluir. A marcante voz de Morten Harket ainda está lá, mas dessa vez apoiada em uma estrutura mais compacta de som. Forte onde Take on Me era frágil, The Sun Always Shines on TV se revelava em seu próprio drama: a introdução meio sacra seguida por um ritmo forte e crescente, liderado por Magne Furuholmen”, registrou o crítico.

“Sons de catedral à parte, a música é um caso sério. Harket deu força à angústia existencial do guitarrista e compositor Pal Waaktaar. 'Tenho medo da cara louca e solitária que o espelho está me mostrando esses dias'. Sob essa luz, o título é como um grito de desespero: se a vida é tão terrível, como é que ela parece tão bonita na televisão? O grupo compartilha o talento dos escandinavos do Abba em transformar desassossego em bela melodia”, registrou Matthew Horton.

E acrescentou: “A canção teve um legado duradouro: muitos fãs ficaram contentes em ver semelhanças com o sucesso do U2 Beautiful Day, lançado em 2000; e Morrissey fez uma versão, The Sun Never Shines on TV, num show para o público norueguês em 2004”.

Em outro livro da mesma coleção, o 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer (2007), o jornalista e crítico John Doran também faz elogios à música. “O álbum possuía várias preciosidades, incluindo a frenética e quase operática The Sun Always Shines on TV, um legítimo hit que começa com um lamento sentido e vai crescendo até se tornar uma muralha de guitarras e cordas, no melhor estilo Phil Spector”, escreveu.

Segundo Paul, a banda estava muito esgotada quando gravou a canção. “Magne e Morten chegaram a dormir no estúdio com febre alta”. De fato, as gravações do álbum foram muito desgastantes para o grupo.

Single de Train of Thought, primeiro lugar na Noruega e quarto na Dinamarca

“Trabalhamos duro, muito duro. Houve ocasiões em que gravamos por até vinte horas seguidas. Eu chegava a ficar tão cansado que dormia durante a gravação - lá estava eu cantando, e de repente adormecia e caía da cadeira, direto no chão”, afirmou Morten em sua autobiografia.

No livro The Swing of Things, o vocalista também falou sobre o estado da banda nos dias que antecederam à finalização do Hunting High and Low. “Magne caiu no sono dentro de uma caixa de violoncelo. Nós três éramos terrivelmente alérgicos a tudo. Foi uma das sessões de gravação mais cheias de poeira de que me lembro”, declarou o vocalista.

Um álbum repleto de joias

Para Mags, o Hunting High and Low é um disco que inclui as mais puras jóias do Paul, como a própria faixa título e também Living a Boy's Adventure Tale. “Esta última é, inclusive, a favorita do vocalista do Coldplay, Chris Martin, e na minha opinião poderia ter se tornado um clássico. Train of Thought também”, contou o tecladista.

“Eu e Paul escrevemos uma parte de I Dream Myself Alive nos tempos dos Bridges/Poem. Eu acho que ela tem uma espécie de energia meio bizarra que falta em muitas músicas pop. De fato, foi uma das minhas contribuições das quais fiquei com mais expectativas”, afirmou Mags.

Em sua autobiografia, Morten conta que lembra da primeira vez em que ouviu seu colega de banda tocar o que seria a faixa título. “Paul se aproximou de mim com seu violão, dizendo que tinha uma nova versão de Hunting High and Low. Ele não havia composto a letra ainda, por isso, acompanhado pelo violão, Paul apenas cantarolou e assobiou a melodia. Fiquei espantado”.

Até então, Morten conhecia apenas versões iniciais da canção, com letra e arranjo completamente diferentes (confira aqui). “De fato, as primeiras encarnações da música eram bem diferentes da versão final e nunca chegaram a me fisgar. Para começo de conversa, a música tinha um ritmo acelerado. O coro cantava com o dobro de velocidade e os versos eram totalmente distintos”, afirmou.

“Parecia outra totalmente diferente, com os acordes e uma melodia com peso e volume, o que transformava o que fora uma música sem ênfase numa peça épica”, disse Morten. Foi a partir daquele momento que ele percebeu que a canção teria condições de se tornar um clássico. “Como faixa título, o título do álbum, tudo aquilo se tornou evidente para mim. Fiquei muito impressionado por Paul ser capaz de criar aquilo sobre os escombros de uma outra peça musical”.

Single de Hunting High and Low, quarto lugar na França e quinto no Reino Unido

Novamente com a ajuda do produtor Alan Tarney, o a-ha decidiu retrabalhar a canção Hunting High and Low. Para o lançamento do single, a banda adicionou uma parte com orquestra, tornando a faixa ainda mais grandiosa. “As cordas foram gravadas no Abbey Road Studios e estávamos lá durante as sessões”, recorda Morten.

“Paul e Magne são loucos por uma grande seção de cordas e adicionarão uma em qualquer oportunidade. Eu sou da opinião de que precisamos economizar os sons orquestrais para a canção correta. Do contrário, nós os desvalorizamos. Há a tendência de utilizá-los simplesmente como recheios. No caso de Hunting High and Low, o uso das cordas era bastante acertado”, contou o vocalista.

No lugar certo e na hora certa

Entre os destaques do álbum, o jornalista e crítico John Doran menciona como notáveis “a melancólica faixa-título e a introspectiva Train of Thought”. Segundo ele, o a-ha estava no lugar certo e na hora certa para aproveitar a revolução da MTV em meados dos anos 80. E a união de três grandes talentos fez toda a diferença.

“A combinação do guitarrista e principal compositor Paul 'Pal' Waaktaar com o pianista clássico Magne 'Mags' Furuholmen, assim como a voz e a boa aparência do vocalista, asseguravam que esta não seria uma banda de um único sucesso”, registrou. “Apesar de desprezado pela estética rock-retrô dos anos 90, Hunting High and Low permanece como um luminoso clássico do electro-pop”.

Sobre o projeto gráfico do disco, assinado por Jeri McManus, John Doran escreveu: “A capa reúne todas as tendências da época - fotografia em preto e branco desfocada, camisetas justas e cortes de cabelo estilo Lady Di - mas disfarça o gênio pop que se encontra em seu interior”. A foto de capa, é importante lembrar, foi tirada pelo americano Just Loomis, que acompanhou a banda em diversos outros trabalhos. 

Após o lançamento do Hunting High and Low, o a-ha foi indicado ao Grammy na categoria de Melhor Artista Revelação, sendo a primeira banda norueguesa a alcançar tal feito. O prêmio, no entanto, acabou ficando com a britânica Sade. Os clipes de Take on Me e The Sun Always Shines on TV também foram indicados ao MTV Video Awards. Das 11 indicações, a banda foi premiada em oito.

Edição especial de aniversário do álbum lançada em setembro de 2015 

Ao longo dos anos, o álbum Hunting High and Low ganhou diferentes edições especiais. A primeira saiu em 2010, em formato duplo, nos 25 anos do disco. Foi intitulada de Deluxe Edition e incluiu basicamente versões demo, remixes e b-sides. Já em 2015, no trigésimo aniversário do álbum, saiu a segunda e mais completa edição: a Super Deluxe Edition. O box com quatro CDs, um DVD e um livro foi um deleite para os fãs. Em 2019, saiu outra edição especial: The Early Alternate Mixes. Dessa vez, apenas em vinil e com versões alternativas das canções.

“Continuo sentindo muito orgulho de Hunting High and Low. É um grande álbum de estreia e há inúmeras memórias naquelas canções: foram elas que lançaram nossa carreira, cada uma contando sua própria história de nossa ascensão, desde os nossos quintais até o topo das paradas de sucesso”, define Morten.

“Foi um disco que vendeu muito e continua vendendo ao redor do mundo. Refletiu as emoções de muitas pessoas e influenciou diversos músicos ao longo do caminho. Sou imensamente grato por fazer parte dele”, finaliza o vocalista.

Para marcar os 35 anos do Hunting High and Low, o jornal O Estado de São Paulo publicou este mês um infográfico bem completo sobre o álbum. O material, assinado pelo infografista Diogo Shiraiwa, aborda a história do a-ha, a discografia da banda e até mesmo ascensão do pop escandinavo. “Coeso e correto no uso de teclados e sintetizadores [...], é com certeza o melhor álbum da carreira da banda”. Vale a leitura.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Antena 1 escolhe o a-ha como o Artista da Semana

Foto: Anice Hassim/Reprodução/Twitter

O a-ha é o Artista da Semana no site da rádio Antena 1. A emissora publicou uma matéria e um podcast de 28 minutos narrando toda a trajetória do grupo. “A banda é reconhecida mundialmente como uma das maiores de todos os tempos”, registrou o site da rádio paulista.

O podcast da Antena 1 traz na íntegra quatro canções do a-ha, duas delas em versões especiais: Summer Moved On, Hunting High and Low (Extended Remix), Take on Me (Video Version) e Crying in the Rain.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Banda grava vídeo promocional para a Volkswagen

Divulgação/a-ha.com

O a-ha divulgou nesta terça (16) um vídeo promocional que gravou em parceria com a montadora alemã Volkswagen. Intitulada Iconic, a campanha de 4 minutos foi produzida em formato de documentário e usou como premissa o surgimento de um ícone. No caso do trio, Take on Me. Já da montadora, a Kombi, que na Europa é chamada de Caravelle, agora 100% elétrica, ou seja, sem emissão de dióxido de carbono (CO²).

“No último outono, dirigimos pela Noruega com a Volkswagen para falar sobre a criação de nossa música icônica e o futuro da mobilidade”, publicou o a-ha nas redes sociais. Apesar de ter sido divulgado agora, o vídeo foi gravado no final do ano passado na cidade de Kristiansand.

Na campanha, Morten aparece dirigindo a van e pegando Paul e Mags no caminho. Para trilha sonora, foi escolhida, claro, a versão acústica de Take on Me. Os três integrantes da banda dão depoimentos sobre a canção enquanto são mostradas fotos de arquivo, algumas nunca antes divulgadas. Uma delas mostra Paul ainda adolescente segurando um violão que ele tem até hoje.

“Icônico era uma palavra que nunca usamos”, disse o guitarrista. “Sempre procuramos coisas que davam arrepios. Você apenas tem que seguir isso”, afirmou o músico.

“Éramos três meninos e estávamos apenas fazendo o que amamos”, declarou Morten. “Você não pode criar nada icônico planejando fazê-lo. É algo que acontece”, completou o vocalista.

Reprodução/YouTube

“Escrever algo em uma idade tão jovem provavelmente se tornará a coisa pela qual você ficará mais famoso. É uma coisa desconcertante”, disse Mags. “Música, textos e imagens sempre fizeram parte da minha vida. Estou fazendo agora o mesmo que fiz aos 15 anos de idade. Eu pinto, escrevo e toco música”, completou.

Em outro trecho do vídeo, o tecladista diz que uma das coisas que uniu os três, mesmo tendo personalidades diferentes, foi o fato de ousarem sonhar alto. “Quem disse que não poderíamos ser a maior banda do mundo?”, questionou.

Reinvenção, um dos temas da campanha, também foi comentada pelo grupo. “Sempre incentivamos a nós mesmos e ao nosso público a aceitar músicas novas, diferentes e ambiciosas”, declarou Mags. “A música pop é pegar uma fórmula que existe há 40 ou 50 anos e reinventá-la o tempo todo”, disse. Para Paul, reinventar é uma obrigação.

“O que temos em comum com o a-ha? Nunca paramos de nos reinventar”, afirmou a Volkswagen em seu site oficial.

Saiba mais: