Reprodução/YouTube |
A segunda parte do documentário The Making Of... Take on Me já está disponível no YouTube. O episódio, o mais interessante até agora, aborda a história por trás do clássico videoclipe da canção. Além de depoimentos da própria banda, há também entrevistas com o ex-diretor de Arte da Warner Bros. Records, Jeff Ayeroff, com o produtor John Beug, com o fotógrafo Just Loomis e com os animadores Mike Patterson e Candace Reckinger.
A atriz britânica Bunty Bailey, que contracenou com Morten no clipe de Take on Me, também aparece nesta segunda parte do documentário. Ela relembra como foi chamada para estrelar o vídeo, mostra o vestido original que usou na época e reencontra o vocalista no mesmo café onde parte do clipe foi rodado há 34 anos. “É muito divertido estar aqui agora. E é ótimo vê-la novamente”, disse Morten para Bunty Bailey.
No documentário, Mags conta como Jeff Ayeroff foi essencial para que o a-ha decolasse. “Jeff apareceu no momento em que tínhamos a sensação de que seríamos deixados de lado antes de tudo começar [...] Não havia ninguém que realmente estivesse defendendo a banda e então Jeff entrou”, afirmou o tecladista.
“Encontramos Jeff aqui em Londres. A primeira coisa que ele fez foi nos mostrar um vídeo de Billy Jean e dizer: 'Ei, este é o trabalho de Steve Barron. Vocês gostariam de trabalhar com ele?'”, recordou Mags.
Bunty Bailey e Morten no mesmo café onde o clipe foi gravado. Reprodução/YouTube |
Em outro momento do documentário, o animador Mike Patterson mostra o primeiro desenho de Morten que fez para mostrar ao ex-diretor de Arte da Warner e relembra o processo de criação do clipe, cuja animação ficou a cargo dele e de sua parceira Candace Reckinger.
“Jeff nos enviou para Londres. Inicialmente, eles pensavam que íamos animar tudo em algumas semanas. E acho que as pessoas ficaram um pouco surpresas ao saberem que não teríamos tempo hábil para isso. E então Jeff entendeu que não, que a animação leva algum tempo e, assim, conseguimos esticar (o prazo). Acho que acabou levando 16 semanas”, contou Patterson.
Mags também conta no documentário que levou muito tempo para ver o clipe pela primeira vez. “Demorou porque primeiro vimos apenas com a parte filmada. E então eles levaram mais três a seis meses de desenho, desenho à mão. São mais de 10 mil desenhos para as partes animadas. Quando você vê tudo junto, foi como, uau. Isso é melhor do que se imaginava. É simplesmente incrível”.
A terceira e última parte do documentário sai nesta sexta-feira (15). Para o desfecho, o especial abordará o legado deixado por Take on Me.
Cena do clipe exibida com mais destaque em edição alternativa. Reprodução/YouTube |
Uma curiosidade: no YouTube é possível assistir a uma cópia do clipe, em resolução 2K, digitalizada diretamente da película original de 35mm. A qualidade de imagem é bem superior àquela vista no canal oficial do a-ha e também no DVD Headlines and Deadlines.
“Este é um exemplar raro e oferece uma edição de corte alternativa nunca antes vista fora dos cinemas onde o vídeo teria passado nos anos 80”, escreveu o usuário responsável pela postagem. Ele não mencionou, no entanto, onde e como conseguiu a cópia, que traz algumas cenas (e efeitos sonoros) diferentes da versão oficial. Para assistir, clique aqui.
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amei
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