terça-feira, 26 de novembro de 2019

Shows na Rússia encerram primeira etapa da turnê

Foto: Kseniya Khalimanovich/Twitter/Reprodução

A Rússia foi o palco de encerramento da primeira fase da turnê Hunting High and Low Live. Os dois últimos shows do ano foram realizados nas cidades de São Petersburgo, na quarta-feira (20), e de Moscou, na sexta (22). “Um grande obrigado a todos que vieram nos ver nesta primeira parte de nossa gigantesca turnê”, escreveu Paul no Instagram. “Tivemos um ótimo momento e esperamos recarregar nossas baterias para nos preparar para mais shows em 2020. Vejo vocês então?”, completou.

Iniciada no dia 29 de outubro, essa primeira etapa da turnê contou com 15 shows em nove países. Para o ano que vem, já estão agendadas 38 apresentações em 14 territórios. Segundo a banda, mais datas para 2020 ainda serão anunciadas. A turnê retorna agora somente no dia 1º de fevereiro. O ponto de partida será a cidade de Bodø, na Noruega.

Shows na Rússia

Curiosamente, a imprensa russa deu pouco destaque às apresentações da semana passada. Praticamente não houve matérias falando dos dois shows no país. A exceção foi o site do jornal Kommersant, que somente ontem (25) publicou uma análise da apresentação na capital Moscou.

“A vinda do a-ha para a Rússia com esta turnê foi anunciada há mais de um ano. Os ingressos foram vendidos em velocidade recorde”, publicou o jornal russo, destacando que a banda é sinônimo de casa cheia.

Foto: Kseniya Khalimanovich/Twitter/Reprodução

Segundo o diário, a decisão do grupo de tocar o Hunting High and Low na íntegra não foi completamente apreciada por todos os espectadores. “Apesar de ter o status de um dos principais discos de synth-pop, o álbum não consiste inteiramente de hits. E se tudo o que os ídolos fazem é valioso para a comunidade de fãs, então o público menos imerso no tema claramente esperava material mais diversificado”.

“Um presente para os moscovitas foi a nova música Digital River. Ela entrou no repertório dos shows apenas na turnê atual, há um mês. Ainda não houve um lançamento digital; você só pode ouví-la em shows. Digital River é o padrão ouro do a-ha, um hino melódico de estádio com um arranjo refinado que promove a performance coral”, registrou.

De acordo com o jornal russo, o principal na performance da banda não foi a qualidade ou o conteúdo, mas o fato de que o trio “continua a escrever novas músicas, exatamente do tipo que os fãs gostam e que não são embaraçosas para tocar após o álbum clássico Hunting High and Low. No entanto, o grupo não gravará álbuns em um futuro próximo”.

“Os vocais de Morten Harket foram além dos elogios. Essa frase é repetida no Kommersant de reportagem em reportagem após cada visita do a-ha à Rússia”, destacou o crítico do jornal, Boris Barabanov.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Paul divulga a letra da nova canção Digital River

Foto: Gail H/Twitter/Reprodução
A nova canção do a-ha, Digital River, tem conquistado os fãs da banda desde que foi tocada pela primeira vez na estreia da atual turnê, no dia 29 de outubro em Dublin, na Irlanda. De lá para cá, a música tem embalado todos os shows do grupo e é tida como um dos pontos altos das apresentações. Composta por Paul, a canção quase entrou no álbum Cast in Steel (2015), mas acabou sendo deixada de lado na época. Agora, o desejo de muitos fãs é que a faixa seja lançada em seu formato original de estúdio.

“Que tal um lançamento digital de Digital River, Pal?”, perguntou o fã Markus Onefield em uma postagem feita pelo guitarrista no Instagram. No mesmo post, outro fã decidiu publicar a letra da canção que ele mesmo tirou de ouvido a partir das versões ao vivo disponibilizadas na internet. “Vou postar aqui o que eu fiz [...] na esperança de que você fique chocado o suficiente com os erros para que a letra oficial seja publicada de uma maneira ou de outra”, escreveu o fã.

Para a surpresa dele, Paul respondeu: “Haha, você chegou perto!”. E no mesmo comentário, o guitarrista publicou a letra da música.

Digital River
(Pål Waaktaar-Savoy)

You give a word
I send a word
Now we are friends
I do my bit
I re-submit
time and again

Down a digital river we will flow
Climb a virtual mountain, don’t you know
Enter mythical places clicks away
What a wonderful way to spend a day

You send a line
I send you mine
Auto spell
Back we go
to and fro
Brain carousel

On a digital river we will drift
In an alien world that don’t exist
A nonsensical quest, is what I mean
Burning your eyes out on that screen

And as we drift so far downstream
nowhere is the place we’ve been

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Varsóvia: retorno à capital polonesa após 17 anos

Foto: Anastacia Maskaliova/Twitter/Reprodução

Após um hiato de 17 anos, o a-ha voltou a tocar na cidade de Varsóvia. A capital polonesa, que não via a banda ao vivo desde setembro de 2002, pôde finalmente conferir um show do grupo novamente. A apresentação esgotada, realizada na noite da última segunda-feira (18) na Torwar Arena, também marcou o retorno do trio ao país europeu depois de exatos 10 anos. A última vez que o a-ha havia tocado na Polônia tinha sido em 17 de novembro de 2009, na cidade de Lodz.

“Assim que os músicos entraram no palco e as primeiras notas de seu maior hit soaram, todos ficaram loucos. De repente, as cadeiras eram desnecessárias, porque os fãs se levantaram e não pensaram em se sentar mais tarde no show”, publicou o site polonês poinformowani.

“O show foi um banquete não só para os ouvidos, mas também para os olhos. A tela grande exibia imagens majestosas do cosmos, oceano, floresta ou cidade cheia de luzes de neon, intercaladas com close dos músicos e dos fãs”, completou.

Outro site polonês, o gwiazdy, também falou da euforia da plateia quando o a-ha entrou com Take on Me. “O público imediatamente se levantou das cadeiras e cantou o grande sucesso com a banda. Era isso que ela estava esperando hoje. É raro que o grupo apresente seu maior sucesso no começo do show. E foi isso que o a-ha decidiu fazer, quebrando todos os estereótipos”.

Foto: Anastacia Maskaliova/Twitter/Reprodução

“A banda fez da noite de Varsóvia um retorno musical ao passado. O público dançou, cantou e se divertiu liberando suas emoções”, registrou o crítico Kamil Gulbicka.

Já o site Antyradio escreveu: “Torwar não é o melhor lugar para shows, mas o público não tinha motivos para reclamar, porque desta vez o sistema de som estava em um nível satisfatório”. E completou:

“Algumas músicas receberam uma segunda vida devido a uma mudança no arranjo, como And You Tell Me, que é de longe a faixa mais fraca do álbum. No show, os músicos decidiram tocar com menos sintetizadores e 'obstruções' rítmicas, fazendo com que a música soasse muito mais nobre”.

Segundo o site, o ponto alto do show foi a performance de Stay on These Roads. “Belas paisagens de inverno foram exibidas na tela grande atrás da banda. A música abre o terceiro álbum do grupo com o mesmo título e é um número majestoso que causa arrepios”.

Em outro trecho da matéria, a crítica Aleksandra Degórska fala o que para ela foi o único ponto negativo da apresentação. “A única reclamação sobre o show é que não aconteceu muita coisa no próprio palco. O cenário foi bem feito, os bons visuais exibidos por trás dos artistas eram consistentes com a música. No entanto, não houve apresentações no palco”.

Foto: Anastacia Maskaliova/Twitter/Reprodução

“Morten Harket limitou seus movimentos a um mínimo e cantou muito estático. O tecladista Magne Furuholmen estava mais animado quando falou com a platéia com piadas fracas. Paul Waaktaar-Savoy, quando estava tocando guitarra, fez isso com pouca animação”, completou.

E finalizou: “Apesar disso, todos que foram ao show devem estar satisfeitos com a apresentação [...] Repito muitas vezes que melodias agradáveis ​​nunca ficam chatas ou envelhecem. Isso foi confirmado pelo show do a-ha”.

Fotos:
gwiazdy | PrestigeMJM

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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Bremen encerra passagem exitosa pela Alemanha

Foto: SmöreGöre/Twitter/Reprodução

O a-ha encerrou com chave de ouro a série de quatro shows (todos eles esgotados) agendados para este ano na Alemanha. Na noite do último sábado (16), a banda se apresentou para cerca de 10 mil pessoas na ÖVB Arena, localizada na pequena cidade de Bremen, no norte do país.

“A banda norueguesa deu aos espectadores uma noite cheia de ótimas músicas e grandes imagens”, publicou o site alemão kreiszeitung.de. “E a platéia? Ela foi quase eufórica, batendo palmas, dançando, cantando. Os espectadores não precisavam de cadeiras”, completou.

Segundo o site, a apresentação do trio foi excepcional. “Eles deram ao seu trabalho musical o maior espaço possível. Não há poses chamativas de rockstar, nem montagem com muito laser e pirotecnia. Em vez disso, o a-ha se concentrou em uma interação coordenada de som, luz e imagem”, registrou o crítico Ulf Kaack.

O site alemão também elogiou o desempenho de Morten. “Seus vocais expressivos e o falsete pouco tangível moldaram o repertório. Foi seu poderoso alcance vocal que apenas aprimorou as baladas sentimentais como Crying in the Rain ou Stay on These Roads em majestosos hinos”.

A atuação do vocalista também foi comentada pelo site do jornal alemão Nordwest-Zeitung. “Mostrar emoções não é coisa dele. O norueguês se concentra no que ele faz de melhor e anima seu público desde o primeiro segundo”, destacou o diário.

Foto: Cla ha/Twitter/Reprodução

E completa: “Morten Harket coloca a jaqueta de couro - sob a qual ele veste uma camisa preta justa - e emociona com a sua voz, que, como sempre, cria o som perfeito”, escreveu o crítico Lars Laue.

O a-ha retorna à Alemanha agora somente em outubro e novembro do ano que vem. Até lá, já estão agendados cinco shows no país, com apresentações em Colônia, Frankfurt, Hamburgo, Leipzig e Berlim.

Fotos:
kreiszeitung.de

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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Oberhausen: a-ha surpreende fãs em arena lotada

Foto: Frank Haberstroh/Twitter/Reprodução

A série de shows esgotados pela Alemanha prosseguiu durante o final de semana. Na última sexta-feira (15), o a-ha se apresentou na cidade de Oberhausen. Mais de 8 mil pessoas encheram a König Pilsener Arena.

“a-ha surpreende fãs em arena completamente lotada”, resumiu o site alemão wr.de. “Quase ninguém se senta durante o show de duas horas”, publicou, destacando que o design do palco, com as belas imagens do telão, funciona como uma espécie de obra de arte para a banda.

“Quem de vocês tem idade suficiente para se lembrar dos anos 80?”, brincou Mags durante a apresentação. “Em Digital River, os celulares da plateia imitam um mar de vaga-lumes”, completou o site alemão.

Antes do show, o a-ha recebeu o prêmio “Sold Out Award”, entregue pela direção da König Pilsener Arena aos artistas que conseguem lotar a casa de espetáculos. “Esgotado, alguma dúvida? Bem-vindo de volta a Oberhausen, a-ha”, publicou a arena em sua página no Facebook.

Fotos:
König Pilsener Arena

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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Leipzig: quase 10 mil lotam arena na cidade alemã

Foto: Franzi/Twitter/Reprodução

Quase 10 mil pessoas lotaram a Leipzig Arena para ver o a-ha tocar na noite de quarta-feira (13) na cidade alemã. Ao contrário dos jornais de Mannheim, onde a banda se apresentou no dia anterior, a imprensa de Leipzig fez avaliações mais positivas sobre a performance do grupo.

O site do jornal Freie Presse escreveu que o synth-pop da banda inspirou e emocionou o público. “Os espectadores [...] não se mantiveram nas cadeiras da arena desde a primeira música, publicou. “Os momentos arrepiantes foram reservados para os clássicos, como em The Living Dayligths, Stay on These Roads e Crying in The Rain”, registrou.

Já o site da rádio alemã SAW publicou: “Seu lendário álbum de estréia os tornou famosos e este ano marca o 35º aniversário do mega-hit Take on Me. O motivo perfeito para celebrar este evento com um show ao vivo especial”. E completou:  “O fato de o trio nomear sua turnê após seu primeiro álbum não é coincidência. Hunting High and Low já vendeu mais de 12 milhões de cópias”, lembrou o site da rádio alemã.

Outro jornal local, o Leipziger Volkszeitung, escreveu que o retorno da banda valeu a pena e que o show de quarta deixou os fãs felizes.

Quem não pôde estar lá, haverá uma segunda chance: o a-ha faz um show adicional em Leipzig no dia 5 de novembro de 2020.

Fotos:
Rádio SAW

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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Clipe de Take on Me é tema de 2ª parte de especial

Reprodução/YouTube

A segunda parte do documentário The Making Of... Take on Me já está disponível no YouTube. O episódio, o mais interessante até agora, aborda a história por trás do clássico videoclipe da canção. Além de depoimentos da própria banda, há também entrevistas com o ex-diretor de Arte da Warner Bros. Records, Jeff Ayeroff, com o produtor John Beug, com o fotógrafo Just Loomis e com os animadores Mike Patterson e Candace Reckinger.

A atriz britânica Bunty Bailey, que contracenou com Morten no clipe de Take on Me, também aparece nesta segunda parte do documentário. Ela relembra como foi chamada para estrelar o vídeo, mostra o vestido original que usou na época e reencontra o vocalista no mesmo café onde parte do clipe foi rodado há 34 anos. “É muito divertido estar aqui agora. E é ótimo vê-la novamente”, disse Morten para Bunty Bailey.

No documentário, Mags conta como Jeff Ayeroff foi essencial para que o a-ha decolasse. “Jeff apareceu no momento em que tínhamos a sensação de que seríamos deixados de lado antes de tudo começar [...] Não havia ninguém que realmente estivesse defendendo a banda e então Jeff entrou”, afirmou o tecladista.

“Encontramos Jeff aqui em Londres. A primeira coisa que ele fez foi nos mostrar um vídeo de Billy Jean e dizer: 'Ei, este é o trabalho de Steve Barron. Vocês gostariam de trabalhar com ele?'”, recordou Mags.

Bunty Bailey e Morten no mesmo café onde o clipe foi gravado. Reprodução/YouTube

Em outro momento do documentário, o animador Mike Patterson mostra o primeiro desenho de Morten que fez para mostrar ao ex-diretor de Arte da Warner e relembra o processo de criação do clipe, cuja animação ficou a cargo dele e de sua parceira Candace Reckinger.

“Jeff nos enviou para Londres. Inicialmente, eles pensavam que íamos animar tudo em algumas semanas. E acho que as pessoas ficaram um pouco surpresas ao saberem que não teríamos tempo hábil para isso. E então Jeff entendeu que não, que a animação leva algum tempo e, assim, conseguimos esticar (o prazo). Acho que acabou levando 16 semanas”, contou Patterson.

Mags também conta no documentário que levou muito tempo para ver o clipe pela primeira vez. “Demorou porque primeiro vimos apenas com a parte filmada. E então eles levaram mais três a seis meses de desenho, desenho à mão. São mais de 10 mil desenhos para as partes animadas. Quando você vê tudo junto, foi como, uau. Isso é melhor do que se imaginava. É simplesmente incrível”.

A terceira e última parte do documentário sai nesta sexta-feira (15). Para o desfecho, o especial abordará o legado deixado por Take on Me.

Cena do clipe exibida com mais destaque em edição alternativa. Reprodução/YouTube

Uma curiosidade: no YouTube é possível assistir a uma cópia do clipe, em resolução 2K, digitalizada diretamente da película original de 35mm. A qualidade de imagem é bem superior àquela vista no canal oficial do a-ha e também no DVD Headlines and Deadlines.

“Este é um exemplar raro e oferece uma edição de corte alternativa nunca antes vista fora dos cinemas onde o vídeo teria passado nos anos 80”, escreveu o usuário responsável pela postagem. Ele não mencionou, no entanto, onde e como conseguiu a cópia, que traz algumas cenas (e efeitos sonoros) diferentes da versão oficial. Para assistir, clique aqui.

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Exposição traz desenhos do clipe de Take on Me
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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Mannheim abre série de quatro shows na Alemanha

Foto: AnivaDx/Twitter/Reprodução

A cidade de Mannheim abriu nessa terça-feira (12) uma série de quatro shows esgotados que o a-ha fará na Alemanha nos próximos dias. Na apresentação da última noite, a banda tocou para mais de 10 mil pessoas na SAP Arena, um dos maiores públicos da turnê até agora.

“Todas as 10 faixas do disco de estreia de 1985, Hunting High and Low, na ordem original do álbum. Nostalgia? Claro”, publicou o site do jornal alemão Mannheimer Morgen. “As músicas, com ritmo e instrumental parcialmente alterados, ainda são joviais de qualquer maneira”.

Já o site do jornal alemão Rhein-Neckar-Zeitung fez várias críticas à apresentação, classificando-a de “estranhamente desmotivada”. De acordo com o diário, o álbum Hunting High and Low possui canções duradouras, como é o caso de Take on Me, The Sun Always Shines on TV e da própria faixa-título, mas que talvez “haja uma razão pela qual as sete músicas restantes não tenham se tornado hits”.

“De qualquer forma, o synth pop dos anos 80 não funciona ao vivo; pelo menos não em uma sala polivalente, fria e com baixa atmosfera. Os rapazes não alcançam emocionalmente mais do que as dez primeiras filas. Quanto mais atrás no corredor, mais entediados os rostos na plateia. Quase ninguém canta, quase ninguém dança. Aplausos calorosos apenas entre as músicas, que geralmente morrem após 20 segundos”.

Foto: AnivaDx/Twitter/Reprodução

E o jornal prossegue: “E Harket não faz nada para mudar isso. Talvez ele não possa fazer nada? Durante a primeira meia-hora, ele se atrapalha repetidamente com o retorno de som, sinalizando para seus técnicos. Obviamente, ele não se escuta direito. No começo, ele às vezes também perde algumas notas. O que é incrível, porque Harket realmente tem uma voz extraordinária”, registra.

“De qualquer forma, o problema acústico é corrigido em algum momento, mas mesmo assim o músico não aparece. Quase nenhuma fala entre as canções. Praticamente nenhuma ação entre Harket e os membros de sua banda [...] Ele não dança, ele não anima seu público. Ele poderia ter feito yoga também. Teria sido igualmente emocionante”, ironizou o crítico Von Alexander R. Wenisch.

O site alemão regioactive.de também fez críticas ao show. “a-ha acerta o tom errado na SAP Arena”, foi o título da matéria. Classificou a primeira metade da apresentação de mediana e a segunda de desastre. Afirmou que a decisão da banda de tocar o Hunting High and Low na íntegra foi uma surpresa, já que é um disco que contém apenas “três singles que são clássicos indiscutíveis”.

Foto: AnivaDx/Twitter/Reprodução

“O som metálico, às vezes com excesso de força, engoliu cada vez mais a voz de Morten Harket e simplesmente arruinou a boa música pop dos noruegueses”, publicou ao mencionar a segunda parte do show.

Analogue e The Swing of Things são absolutamente atingidas por efeitos. Apenas Foot of the Mountain é capaz de se sustentar”. Em Crying in the Rain, o site alemão diz que a banda tirou todo o clima da canção por utilizar “efeitos desnecessários”.

O melhor momento do show, segundo o crítico Daniel Nagel, aconteceu nas duas últimas músicas. “O bis então traz algo do sentimento do a-ha que você nem se atreveu a esperar. A confiável Scoundrel Days e o hino de cantar junto The Living Daylights são um grande prazer para a multidão. Quase todos os espectadores se levantam e cantam junto. Mas é um pouco tarde para salvar o show”.

O site alemão, no entanto, fez elogios aos novos arranjos das músicas do Hunting High and Low e também ao desempenho de Morten. “Acima de tudo, é impressionante o quão clara e intensa sua voz soa”.

Fotos:
Mannheimer Morgen | regioactive.deRhein-Neckar-Zeitung

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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Anunciado show em Singapura, o primeiro no país

Foto: Camille Alida/Twitter/Reprodução

O a-ha anunciou nessa segunda-feira (11) que tocará pela primeira vez em Singapura. A apresentação será realizada no dia 21 de março no Singapore Turf Club, localizado na região de Kranji, no noroeste do país. Será a única parada da banda no sudeste asiático ao longo desta turnê. A venda de ingressos começa nesta sexta-feira (15) pelo site Sistic.

Antes da apresentação, um DJ animará o público até a entrada do a-ha. “O show contará com uma festa com temas dos anos 80, com músicas que incluem os maiores sucessos da década”, publicou o site do jornal The Straits Times.

Além de Singapura, outros dois países também receberão show do a-ha em 2020 pela primeira vez: Emirados Árabes Unidos (11 de fevereiro) e Nova Zelândia (5 e 7 de março).

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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Em Paris, a-ha empolga e emociona o público

Foto: Camille Alida/Twitter/Reprodução

“Há nostalgia no ar quando o lugar mergulha na escuridão e ganha vida com desenhos em preto e branco que lembram o lendário clipe de Take on Me. Introdução incomparável do álbum e do show, a música faz todos os fãs pularem”. Assim o site do jornal francês Le Parisien descreveu o início do show esgotado que o a-ha fez em Paris na noite do último sábado (9). A apresentação, realizada na moderna casa de concertos La Seine Musicale, às margens do Rio Sena, empolgou e emocionou o público do início ao fim.

“Os vídeos na tela grande são organizados. O som é excelente, moderno e poderoso. O trio é enriquecido por três músicos que permanecem mais ou menos nas sombras. Morten é decididamente reservado - no palco, ele se move pouco e tem pouco contato com seus fãs e amigos - é Magne quem define o clima”, publicou o Le Parisien.

“Estamos muito gratos por vocês ainda estarem aqui depois de todos esses anos”, afirmou o tecladista.

Segundo o jornal, o pop eletrônico do a-ha não envelheceu, “nem a voz do líder que faz maravilhas durante o show, especialmente em uma versão elegante de Hunting High And Low”.

Para os fãs franceses que não puderam assistir ao show de sábado, a boa notícia é que o a-ha retorna a Paris no ano que vem. “A Seine Musicale encheu rapidamente. Como resultado, o produtor Gérard Drouot abriu uma segunda data no Zénith de Paris em 30 de outubro de 2020”, lembrou o jornal francês.

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a-ha France

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