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sábado, 8 de fevereiro de 2025

Mags diz que não há planos para o a-ha em 2025

Foto: @mariatta/Reprodução/X

Em entrevista recente à rádio BBC, Mags declarou que não há planos para o a-ha celebrar o 40º aniversário do álbum Hunting High and Low em 2025. “Foi discutido, e acho que tanto Harald, nosso empresário, quanto eu temos pressionado para que algo seja planejado e aconteça. E meio frustrado por haver muito pouco interesse nisso. Então, agora, não há planos para o a-ha durante o aniversário de 40 anos”, afirmou.

“Faz muito tempo que não estamos todos juntos em uma sala. Somos meio que desafiados geograficamente dessa forma, porque Paul está morando em Los Angeles, Morten está morando neste país (Noruega). Nós realmente não nos vemos muito, mas Morten e eu temos encontros ocasionais. Mas ficamos bastante absorvidos em nossos próprios projetos quando estamos longe um do outro e na maioria das vezes isso parece uma boa pausa pra reunir nossos pensamentos e fazer coisas paralelas.”

Segundo Mags, certas condições devem ser atendidas para que o a-ha faça uma turnê. “Morten é basicamente quem decide se quer ou não. E ele não tem se mostrado muito interessado em discutir isso. Se isso mudar no futuro... É possível, veremos”, explicou. “Acho que Paul sempre quer gravar mais coisas. Não me importo em gravar mais coisas, mas gostaria que fosse para algum projeto que não fosse apenas nós entrando e nos amando por cinco minutos e depois arrancando os cabelos um do outro pelos próximos seis meses”, finalizou Mags.

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Para Morten, novo álbum não está descartado

Foto: Angie Redford/Reprodução/Twitter
Após meses sem dar nenhuma notícia, Morten reapareceu recentemente para dar algumas entrevistas em conexão com o lançamento da edição alemã do livro Heimkehr, do jornalista norueguês Ørjan Nilsson. Em um bate-papo com o grupo de mídia Redaktionsnetzwerk Deutschland (RND), da Alemanha, o vocalista falou sobre vários temas, como seu interesse pela música desde criança, sua participação como jurado do The Voice e suas ideias sobre o que pode ser feito para combater as mudanças climáticas. Morten também foi questionado sobre as possibilidades de outro álbum de estúdio do a-ha.

“Pessoalmente, acredito que você ouvirá mais de nossa banda. Mas também pode ser que encerramos [com os álbuns de estúdio]. Ambas as opções são possíveis. Neste ponto, eu só sei que Magne está trabalhando em novas músicas e que eu mesmo estou escrevendo músicas. Tenho certeza que Paul também está fazendo música no momento, mas ele está preso na Califórnia por causa da pandemia e não pode viajar”.

Ao ser perguntado se essas músicas aparecerão em um álbum conjunto, ele respondeu: “No final, pode culminar em algo que faremos juntos. Mas também é possível que as músicas sejam usadas em projetos solo”.

Morten também disse que já ouviu algumas das novas músicas de Mags e que elas são muito boas. “Isso realmente poderia se tornar um material para o a-ha, mas teremos que ver o que acontece. Fizemos algumas turnês nos últimos dois anos, mas não estivemos realmente juntos no estúdio por um tempo. O tempo voa. É impressionante olhar para trás e ver quanto tempo estamos na estrada”, declarou o vocalista.

Em agosto, Mags já havia dado uma entrevista dizendo que estava de volta ao estúdio para ver como era escrever algo para o a-ha depois de algum tempo. “É algo que pode ou não acontecer”, disse na época.

Com informações do site norueguês a-ha live.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Mags: “Estou de volta ao estúdio para ver como é escrever algo para o a-ha. Pode ou não acontecer”

Reprodução/YouTube

Em uma recente entrevista ao canal online viking.tv, Mags falou sobre o cancelamento dos shows do a-ha em 2020, devido à pandemia do novo Coronavírus, e também comentou outros temas, como a gravação de material novo para a banda e a realização de projetos paralelos.

“Acho que cancelamos 60 shows esse ano, devido à situação da Covid. Seria uma grande turnê mundial com shows esgotados em Los Angeles. Estávamos na Ásia na época, em turnê, quando o lockdown aconteceu. Você sabe, todos são afetados por isso de formas diferentes. Temos a sorte de adiar nossos shows sempre que a situação permitir”, afirmou o tecladista em um bate-papo com o fotógrafo britânico Alastair Miller.

Sobre a criação de material novo para o a-ha, Mags surpreendeu ao declarar: “Curiosamente, atualmente estou de volta ao estúdio para ver como é escrever algo para o a-ha. Eu não prenderia minha respiração por isso, mas é algo que pode ou não acontecer”. Em novembro do ano passado, Mags afirmou, em entrevista ao site da revista americana Billboard, que o a-ha já havia gravado canções novas o suficiente.

Ainda na entrevista, o músico também falou sobre os projetos paralelos que desenvolve. “Os planos mudaram, como falamos anteriormente. Este é um momento único, que é um momento de reflexão de muitas maneiras, se você estiver em posição de fazê-lo. Então, para mim, foi um período bastante fértil. Estou fazendo projetos musicais, [embora] alguns deles - shows e outras coisas - tiveram que ser cancelados”.

Como artista visual, Mags também está fazendo a curadoria de uma exposição a bordo de um navio. O projeto se chama REV Ocean. “É um enorme navio de pesquisa onde 60 cientistas se concentrarão em oceanografia. Há artistas envolvidos, há arte a bordo. Eu trabalhei com uma senhora que trabalhava para mim, estamos fazendo a curadoria da arte a bordo e estamos usando jovens artistas noruegueses”, contou.

“Portanto, há muita coisa acontecendo, em ambas as frentes, que são muito empolgantes neste momento. Fora isso, vou para meu estúdio de pintura e meu estúdio de gravação e tento fazer algo bonito”, disse.

Com informações do site norueguês a-ha live

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

“Parece que já gravamos o suficiente”, diz Mags

Foto: Becci J/Twitter/Reprodução
O site da revista americana Billboard publicou nessa quinta-feira (7) uma entrevista com Mags. O tecladista falou sobre diversos temas, como o sucesso inesgotável de Take on Me e a experiência de ter gravado um tema para a franquia de filmes 007. O músico também falou sobre inspiração, relacionamento dentro do a-ha e o lançamento de novas músicas pela banda. Sobre esse último assunto, Mags deixou subentendido que um novo álbum do grupo é algo realmente improvável, seguindo a mesma linha do que afirmou Morten em entrevista a um jornal australiano no último mês de julho. Confira abaixo os principais trechos da entrevista com o tecladista.

O sucesso atemporal de Take on Me

“É uma faixa muito amada. Uma das coisas que você nunca sabe é o que definirá sua carreira. Você certamente não espera que isso aconteça no seu primeiro single”.

Gravando The Living Daylights

“Éramos jovens, convencidos e achávamos que podíamos fazer qualquer coisa [...] Havia outras pessoas na corrida. Phil Collins tinha uma faixa, aparentemente. Mas eles gostaram da nossa música. E foi isso. É uma rica história musical a ser anexada [...] Tenho orgulho de fazer parte disso”.

Encontrando inspiração

“Eu tenho um escopo bastante amplo quando se trata de (música). Inspiração é algo que, para mim, vem do trabalho. Tudo o que você ouve entra em algum tipo de reservatório, do qual você pode crescer. Eu vou ver bandas tocar e fico chocado com a sofisticação e a habilidade. No final do dia, a música que toca em você é o que inspira você [...] Ainda estou animado para descobrir novos artistas e novas pessoas fazendo coisas incríveis [...] Meus filhos também gostam muito de música [...] E estou fazendo o possível para educá-los sobre o que estava acontecendo antes de nascerem nos anos 90”.

Lançamento de novas músicas com o a-ha

“Parece que já gravamos o suficiente, entregamos canções novas o bastante para o mundo”.

Relacionamento dentro da banda

“Eu praticamente tenho o mesmo relacionamento com Paul e Morten que eu tenho com meus irmãos. Você se encontra ocasionalmente. Você tem um vínculo que existe por causa de sua história compartilhada, você tenta evitar brigas, conflitos e discussões. Você tenta aprender a tolerar um ao outro depois de muitos anos [...] É muito parecido com a família, para o bem e para o mal”.

Saiba mais:
Morten diz que novo álbum do a-ha é improvável

terça-feira, 24 de setembro de 2019

“Corpo continua se renovando”, diz Morten aos 60

Reprodução/VG

Morten completou no último dia 14 de setembro 60 anos. E para marcar a data, jornais e sites noruegueses publicaram entrevistas com o vocalista. “Como me sinto sobre [completar 60]...  É um processo inerente, o corpo continua se renovando. Ao mesmo tempo, existe um programa em nosso sistema que controla o envelhecimento. E esse programa não foi escrito por nós”, afirmou Morten em uma longa entrevista ao jornal VG. “Acabei de pedir ao meu corpo para adiar o processo de envelhecimento até ficar um pouco mais sábio”, brincou.

Outro veículo norueguês que conversou com Morten foi o jornal online Nettavisen. Na entrevista, o vocalista falou, entre outros temas, do alto preço da fama. “Você tem que entender o que significa ser banido da sociedade, porque é realmente isso que você se torna. Um estranho”, declarou. “Você não faz mais parte do rebanho e as pessoas olham para você de maneira diferente do resto da gangue”, completou.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Morten diz que novo álbum do a-ha é improvável

Reprodução/Herald Sun

Em entrevista ao jornal australiano Herald Sun, publicada na edição do último domingo (28), Morten descartou, pelo menos por enquanto, o lançamento de um novo álbum do a-ha. Segundo o vocalista, é algo improvável. “Nós já temos um enorme histórico de músicas. Gravar é um grande projeto para o a-ha. Não vejo que faremos isso”, declarou.

Na mesma entrevista, Morten também falou sobre a primeira turnê da banda na Austrália, em 1986, e sobre o sucesso atemporal de Take on Me, cujo clipe tem hoje quase 920 milhões de visualizações no YouTube. “Ela tem se saído muito melhor como uma estrela pop do que nós já conseguimos”, comparou. “Ela vive uma vida paralela a nós”, disse.

Saiba mais:
a-ha anuncia primeira turnê australiana em 34 anos

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Turnê começa dia 23. Leia entrevista com Morten

Reprodução

Faltam menos de duas semanas para que o a-ha caia na estrada novamente. Dessa vez, a banda fará uma mini-turnê pela Europa para apresentar o álbum acústico MTV Unplugged - Summer Solstice. Ao todo, serão apenas 13 apresentações em cinco países, começando pela Alemanha no próximo dia 23 e terminando na Inglaterra no dia 14 de fevereiro. Enquanto a turnê não começa, publicamos aqui uma recente entrevista com Morten, feita pelo site britânico Metro Newspaper UK, em que ele fala sobre o mais recente trabalho do trio norueguês.

Por que vocês fizeram um álbum acústico?

Temos uma carreira de mais de 30 anos e um grande catálogo de canções. Tocá-las de forma acústica é uma oportunidade para redescobri-las. Nós deixamos um produtor e arranjador, Lars Horntveth, fazer o que ele queria com as faixas para que a gente pudesse reagir. Ele apresentou o material para nós e odiamos. E essa era a proposta - precisávamos acordar. Sabíamos que precisávamos mudar as coisas e queríamos preservar a autenticidade da música. Por ficarmos muito tempo juntos, tivemos que nos acostumar às nossas diferenças, mas nós três reagimos de formas muito semelhantes. Isso nos fez perceber o quanto nós compartilhamos (da mesma opinião). Pudemos ver por que estávamos juntos em uma banda antes de qualquer coisa.

Alison Moyet e Ian McCulloch estão no álbum. Vocês os conheciam?

Não pessoalmente, mas conhecíamos a música deles. São pessoas que significaram e nos influenciaram em nossos primeiros dias quando estávamos nos tornando o a-ha. Adorávamos Yazoo e Echo And The Bunnymen.

Alison faz um dueto em Summer Moved On. Qual de vocês atinge a nota de 20 segundos?

Nenhum de nós. Queríamos nos livrar do elemento circo. Acontece no impulso do momento. A nota longa tornou-se bem conhecida, mas eu não quero ter que fazê-la toda vez porque as pessoas esperam que eu faça - senão ela se torna uma canção/número de dança. Eu fiz isso demais. Às vezes eu atingirei a nota, outras vezes não. Se eu tiver que fazer isso toda vez, no final das contas eu não vou gostar.

Vocês vão entrar em turnê com este álbum. Vai funcionar fazer um show acústico em um local do tamanho da O2 Arena?

Vamos ter que esperar e ver. Acreditamos que irá funcionar. Pode ter mais potência que um show regular devido à sua transparência (do set acústico).

Saiba mais:
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sábado, 11 de novembro de 2017

Acústico: Mags dá nova entrevista a site nacional

Foto: Vegard Wivestad Grøtt/NTB scanpix

O site Tenho Mais Discos Que Amigos!, parceiro do portal R7, publicou no último dia 1º uma entrevista exclusiva com Mags, que voltou a falar sobre o álbum acústico após já ter conversado com o site Vagalume e o portal UOL. Reproduzimos abaixo a entrevista na íntegra. Confira!

TMDQA!: Olá, Magne! Obrigado pelo seu tempo! E parabéns pelo novo álbum! Como fã, fiquei bem surpreso com o modo como essas músicas soaram. Como vocês chegaram nessas músicas de um catálogo de 10 discos?

Magne Furuholmen: Que bom que te surpreendeu! Foi algo que surpreendeu a nós mesmos quando recriamos as músicas. Foi bem complicado escolher as músicas, pensando nas que a gente gosta que não tínhamos trabalhado, nas que os fãs gostam e sem deixar de lado alguns hits para o pessoal da gravadora não brigar com a gente (risos)! Acho que o resultado resume bem esses anos todos.

TMDQA!: Uma das coisas que eu mais gostei foi a versão de The Killing Moon! Por que vocês decidiram recriar essa música do Echo & the Bunnymen com McCulloch?

Magne Furuholmen: Nós adoramos essa música, a banda e o Ian. Lembro de ouvir Echo & the Bunnymen em uma das nossas primeiras idas a Londres e pensar: “ok, é isso… Esse é o som que buscamos”. Sei que o som é diferente, mas existe um a-ha antes e outros depois do Ian.

Divulgação

TMDQA!: Vocês foram uma das bandas que definiram o som dos anos 80. Você acha que esse novo projeto pode apresentar uma nova banda para os fãs?

Magne Furuholmen: Obrigado pelo elogio! Várias pessoas têm falado isso sobre ser uma nova banda mas, pra gente, sempre foi assim (risos)!

TMDQA!: E como vocês veem essa nova geração recriando esse som oitentista? Artistas como Taylor Swift e Lorde…

Magne Furuholmen: Eu adoro! Gosto muito do trabalho delas. E pra mim, essa é a função da música, buscar algo novo com base em tudo que já foi criado. Acho que essa percepção de um novo a-ha vem desse nosso entendimento…

TMDQA!: Estou falando do Rio de Janeiro. Sei que essa é uma cidade muito importante para vocês!

Magne Furuholmen: Muito!

TMDQA!: O Morten escreveu no livro dele sobre a importância do Brasil para a banda. Você tem memórias daqui também?

Magne Furuholmen: Muitas! Só pra ter uma ideia, o Brasil é tão importante pra gente que quando pensamos esse projeto cogitamos gravar aí!

Reprodução/Twitter

TMDQA!: Sério?

Magne Furuholmen: Sim, acho que se não fosse por questões logísticas teríamos feito. É um projeto com muita gente envolvida e acabou funcionando bem por aqui. Mas só para ter uma ideia, o nosso primeiro show em estádio foi no Brasil. Se não me engano no Rock in Rio, no começo dos anos 90. O rumo que a nossa sonoridade tomou depois, já pensando em um novo patamar de show, foi por causa do Brasil.

TMDQA!: E podemos esperar shows dessa tour por aqui, pelo menos?

Magne Furuholmen: Infelizmente, não. É uma tour bem curtinha. Mas vamos pegar estrada em breve e – como adoramos esse formato do MTV Unplugged – deve ter algo parecido. Queremos muito voltar pro Brasil.

TMDQA!: Você tem mais discos que amigos? Tem algum disco em especial que sempre foi um amigo do peito?

Magne Furuholmen: Sim, definitivamente sim. Se tivesse que escolher, seria um artista e não um disco… The Doors. Ouvi muito eles.

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sábado, 14 de outubro de 2017

Mags sobre o acústico: “Foi como voltar às origens”

Reprodução

Depois do portal UOL, agora foi a vez do site Vagalume publicar uma entrevista exclusiva com Mags para falar do álbum acústico. “Este trabalho foi como voltar às origens, fazendo tudo de uma forma orgânica, disse o músico. “Esse foi um passo natural para o a-ha. É um projeto que já estávamos conversando sobre há alguns anos e que gostaríamos de fazer.

Segundo Mags, o processo de repaginar os grandes sucessos do grupo, apesar de trabalhoso, foi muito natural. “A nossa banda, na essência, fez desde suas primeiras composições nesse formato. As músicas, mesmo as mais antigas, foram escritas de forma acústica, no piano, violão”.

Mags também confirmou que a turnê acústica, entre janeiro e fevereiro, ficará mesmo restrita à Europa, como já havia sido anunciado em abril pelo site oficial da banda. “Como é um projeto que envolve mais músicos, cerca de onze no total, precisamos ver a viabilidade de fazer mais apresentações com essa formação. Mas, é claro, que gostaríamos de levar para mais lugares, como a América do Sul e o Brasil”.

Ao falar da paixão dos fãs brasileiros pelo a-ha, o músico comentou: “Nós sempre ficamos muito felizes de ir ao Brasil”, disse. “É como se estivéssemos em casa. É algo sobre a paixão que os fãs brasileiros ouvem e cantam nossas músicas. Para um músico, não há nada mais gratificante”.

Foto: Rubidus/Twitter

VEJA - O site da revista Veja também publicou uma matéria sobre o acústico e trouxe uma breve entrevista com Morten. O vocalista contou que o a-ha teve um longo processo para a produção do álbum. “Foi como uma redescoberta. Nós levamos as músicas à raiz de como elas foram criadas. Isso consumiu tempo e exigiu muito de nós, mas foi um trabalho lindo”.

Morten também confirmou que o a-ha deve vir ao Brasil em breve (provavelmente no segundo semestre de 2018), mas que ainda não há datas fechadas.

ESPECIAL - A Rádio Globo FM Salvador transmitiu na noite dessa sexta (13) um especial de 1h do álbum MTV Unplugged - Summer Solstice. Entre as músicas tocadas, a inédita This is Our Home e sucessos como Stay on These Roads, Hunting High and Low Take on Me. O especial foi transmitido dentro do programa Live Music (ouça aqui o encerramento do especial). Agradecemos ao a-ha Bahia pela informação.

ÁLBUM - Além da Saraiva, os sites das livrarias Cultura e Curitiba também colocaram em pré-venda o novo álbum Summer Solstice. Enquanto na Saraiva o CD duplo tem data de lançamento prevista para 20 de outubro, na Cultura o disco deve chegar às lojas no dia 23. Já nas Livrarias Curitiba, o álbum está previsto para ser lançado no dia 25.

E para quem ainda pretende importar um dos diferentes formatos do Summer Solstice lançados na Europa, outra opção (além da Amazon) é o site do eBay. Lá é possível encontrar não apenas o CD duplo, mas também  o vinil, o blu-ray e o box que inclui o CD duplo mais o Blu-ray. Agradecemos ao fã Guilherme Blanco pela dica.

Saiba mais:
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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Mags fala sobre o acústico em entrevista ao UOL

Foto: Stephan Solon/Move Concerts Brasil

O portal UOL publicou na última sexta-feira (6) uma entrevista com Mags. Na conversa, feita por telefone, o músico falou um pouco mais sobre a gravação do acústico e comentou o que já havia sido dito em junho pelo empresário do a-ha, Harald Wiik: que o Brasil (mais especificamente o Pará ou a Amazônia) foi cogitado para receber as apresentações. A logística, no entanto, se mostrou difícil e custosa.

“O Brasil obviamente é um dos lugares mais fantásticos para tocar e visitar, é onde fizemos nossas maiores apresentações”, afirmou Mags. “Foi um lugar que nos últimos anos, quando voltamos, sentimos que ainda havia uma relação forte com nossa música.”

Sobre os novos arranjos criados para o acústico e a gravação na ilha de Giske, ele contou: “Isso se tornou um ótimo exercício. Havia algo na atmosfera que nos fez encarar outras coisas de uma forma diferente. Isso nos deixou mais atentos às coisas ao redor, e deu valor ao encontro de nós três em um estúdio. Vivemos as melhores semanas e durante os ensaios a criatividade transbordava. Foi uma experiência incrível.”

Compositor de This is Our Home, uma das faixas inéditas do acústico, Mags também falou um pouco da ideia por trás da canção. “Pensamos nesse ódio por pessoas de opiniões diferentes, essa misoginia, esse conflito em todo o mundo contra pessoas de outras etnias e religiões. Começou como algo simples, uma mensagem para cuidarmos uns dos outros, e nos lembrar de onde viemos.”

Foto: Elefante Voador

Ao falar da harmonia vista hoje dentro do a-ha, o músico comentou: “Estamos mais próximos como banda. Instintivamente nós começamos a nos comportar como um grupo, um grupo com o mesmo gosto. Projetamos a maneira como sentimos as coisas como algo do coração.”

Em outro trecho da entrevista, Mags fala sobre a longevidade do a-ha, que no último dia 14 de setembro completou 35 anos de história. “O fato é que a nossa música sobreviveu a um momento de moda, e isso não acontece com todo mundo. As pessoas vêm sempre falar comigo nos aeroportos, chegam cartas, gente mais velha vem falar comigo: ‘Sua música mudou minha vida, eu preciso agradecer’”.

Ao ser perguntado sobre o segredo de tantos anos de estrada, ele respondeu: “Acho que paramos de lutar contra nosso sucesso.”

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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Morten e Mags falam sobre o acústico à rede BBC

Divulgação/Nonstop Promotions

Morten e Mags estiveram hoje na rede britânica BBC para promover o álbum MTV Unplugged - Summer Solstice, que será lançado nesta sexta-feira (6). Em entrevista ao programa BBC Breakfast, eles falaram, entre outras coisas, da ideia por trás do acústico e das participações especiais de artistas como Alison Moyet e Ian McCulloch. Para assistir, clique aqui.

Ao ser perguntado sobre a grande mudança vista no arranjo das músicas, Mags disse que a banda buscou dar uma cara nova a canções que foram originalmente gravadas na era dos sintetizadores e da bateria eletrônica. “A ideia foi realmente tentar criar todo um novo cenário”.

Sobre as colaborações no acústico, ele disse: “Essa foi uma chance de entrarmos em um território completamente novo (...)  Quisemos trazer alguns convidados do passado, pessoas que escutávamos quando viemos para cá no início dos anos 80 (...) E também quisemos trazer alguns jovens artistas noruegueses. Portanto, foi um tipo de mistura.”

Em relação à turnê acústica, programada para o início do ano que vem na Europa, Mags declarou: “Será uma oportunidade única para as pessoas conferirem todas essas canções que elas conhecem, todos os sucessos, mas de uma forma totalmente diferente. E para nós será algo novo, pois nunca fizemos isso antes. Então, será um desafio.”

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terça-feira, 26 de setembro de 2017

TV britânica exibe entrevista com Morten e Mags

Reprodução/Channel 4

O canal britânico Channel 4 exibiu na noite do último sábado (23) uma entrevista com Morten e Mags. Na conversa com a repórter Fatima Manji, são abordados diferentes assuntos, incluindo álbum acústico, Take on Me, fama e separação. Sobre esse último tema, a repórter pergunta: “Como isso afeta o relacionamento de vocês e a música que vocês produzem?”. Mags responde: “A separação é ótima. O retorno é que é o problema”, brinca o tecladista. Para assistir, clique aqui.

E por falar no acústico, Morten será um dos convidados do programa Loose Women, do canal britânico ITV. A participação está programada para o dia 6 de outubro, data de lançamento do Summer Solstice.

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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Entrevista de Morten a jornal suíço causa polêmica

Foto: Jeff Mangione/Kurier

O site do jornal suíço Blick publicou no último domingo (10) uma entrevista com Morten que tem causado polêmica. O vocalista falou, entre outras coisas, sobre fama, assédio dos fãs, clima dentro do a-ha e o fim da banda. “O a-ha agora é um capítulo encerrado para mim. Eu tive alguns anos maravilhosos com esta banda. Mas após a turnê atual, este provavelmente será o fim definitivo. Nós três simplesmente não estamos mais próximos o suficiente para continuarmos gravando discos, viajando ao redor do mundo e fazendo shows”, afirmou.

A entrevista foi realizada em Zurique no dia 4 de abril, antes do show na capital suíça, com o objetivo de divulgar a autobiografia de Morten, My Take on Me, lançada na Alemanha na segunda-feira (11). “Trabalhar no a-ha precisa ser gratificante para mim em um nível espiritual também. E esse não tem sido o caso. Talvez as coisas tenham se deteriorado ao longo dos últimos 30 anos”, declarou.

Ao ser questionado se não tinha medo de perder a fama, o vocalista disse: “De modo nenhum! Sucesso e poder nunca me interessaram. Eu não gosto de me ver na TV. Não gosto daquele cara com o microfone. Além disso, o que tem de tão especial quando você tem que passar horas se escondendo no seu quarto de hotel porque centenas de fãs, aos gritos, estão me esperando lá fora? Eu prefiro encontrar as pessoas individualmente do que na multidão. Mas eu não tenho capacidade emocional e nem mesmo tempo para atender a todos individualmente. No fim das contas, eu sou apenas uma pessoa”.

Em relação ao que vai fazer após o fim da turnê, Morten disse: “Vou voltar para a vida simples com a minha namorada e a minha filha de 7 anos. É onde, de fato, meu coração está. Depois do nosso último show na Noruega em 7 de maio, eu vou andar descalço e apagar as luzes”.

Foto: Günter Distler/nordbayern.de

A entrevista causou uma grande repercussão entre os fãs e foi reproduzida por vários jornais e sites noruegueses, como o ABC Nyhete, Dagbladet, Gaffa e VG, além da emissora NRK. O empresário do a-ha, Harald Wiik, disse ao VG que não podia comentar o conteúdo publicado pelo jornal suíço, pois não estava presente à entrevista. “Tem que se levar em conta se foi reproduzida com precisão, pois foi traduzida do inglês para o alemão e depois para o inglês novamente. Mas eu posso confirmar que há um clima bom na turnê”.

Harald Wiik confirmou ainda que não há nada planejado para depois do dia 7 de maio. “Foi constantemente divulgado que a banda faria um álbum e uma turnê”, disse, complementando que cerca de 400 mil pessoas devam ter prestigiado os shows do grupo.

Para minimizar o impacto provocado pelas declarações de Morten, o site oficial do a-ha publicou na terça-feira (12) uma texto lamentando que a entrevista tenha causado confusão.

“Na entrevista Morten é citado como dizendo várias coisas que levam os leitores a acreditar que o a-ha está acabando após o último show da turnê Cast in Steel, no dia 7 de maio, em Bergen, e que Morten não considera que trabalhar com o a-ha seja mais espiritualmente gratificante para ele. Outra citação parecia implicar que Morten não aprecia apoio e atenção dos fãs. Nada disso está correto, mas por favor, aceitem nossas desculpas por este mal-entendido, em grande parte devido a algumas das observações de Morten não serem apresentadas com o contexto completo”. Os jornais noruegueses Dagbladet e VG também repercutiram o pedido de desculpas.

Foto: Günter Distler/nordbayern.de

O texto do site oficial diz ainda: “Em uma conversa ontem com Morten, ele disse (na entrevista ao jornal suíço) que tinha sido questionado sobre a possibilidade de o a-ha fazer outro álbum. Sua resposta referiu-se ao tempo que leva para trabalhar em um álbum juntos, e que o coração de todos precisa estar envolvido no processo. Isso não é novidade para quem tem acompanhado a banda ao longo do tempo, pois os três membros já disseram que escrever álbuns juntos é um processo muito desafiador para eles. Cast in Steel foi anunciado como um projeto de 'um álbum, uma turnê', e seus comentários simplesmente confirmam isso. Isso não significa que não possa surgir outros projetos, mas não há nada planejado no momento”.

Quanto à citação de que trabalhar no a-ha precisa ser gratificante em um nível espiritual, Morten declarou ao site oficial: “Neste momento eu trabalho no centro do palco em um show do a-ha que tem atraído multidões em todo o mundo. Mais uma vez - 30 anos após a nossa primeira turnê - estamos sentindo a nossa música ecoar sobre um grande número de pessoas. Não acredito que é possível fazer isso sem um envolvimento espiritual. Pelo menos isso não é possível para mim".

O site oficial complementou: “O a-ha sem dúvida tem apreço pelos fãs, no entanto esta entrevista só apresentou uma citação do Morten sobre como toda essa atenção às vezes pode ser cansativa, sem mencionar o quanto ele aprecia todo o apoio dos fãs. Ele lamenta muito se alguns fãs ficaram tristes ou desapontados. Essa não foi a intenção dele”.

Foto: Günter Distler/nordbayern.de

Quem acompanha o a-ha já há algum tempo sabe que muito do que Morten falou é compactuado por Mags e Paul. Nenhum dos três esconde que há sim tensões dentro da banda, principalmente na fase de elaboração de um álbum, comum em qualquer trabalho em conjunto.

Em fevereiro, ao responder a perguntas no site oficial, Mags falou do clima fora dos palcos. “Eu acho que jamais vou encontrar uma melhor combinação de talentos diferentes e que se complementam como o que tínhamos com o a-ha nos anos 80. É realmente uma pena que a gente não seja capaz de reacender aquela dinâmica. Exceto no palco, onde há alguns momentos incríveis em que a gente deixa tudo para trás e apenas nos comunicamos novamente pela música”.

Em novembro do ano passado, Paul disse, durante um Perguntas e Respostas com fãs, que trabalhar no a-ha sempre foi difícil. “Quando você acha que alcançamos nosso limite de loucura, sempre há outro nível a alcançar”, afirmou.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Novas músicas serão incluídas na turnê européia

Foto: Divulgação/Hydro

A poucos dias do início da turnê européia, o site oficial publicou na última sexta-feira (26) uma entrevista com Mags. Sempre muito direto e sincero nas respostas, ele falou sobre os preparativos para a retomada dos shows e confirmou que haverá novidades no repertório, com a inclusão de músicas nunca tocadas ao vivo. Disse também que uma versão remix de Cast In Steel deve ser lançada nas rádios da Alemanha e falou um pouco da inspiração por trás da composição de Objects in the Mirror, que inicialmente se chamaria Retrospective. Mags ainda aproveitou a entrevista para criticar a Universal Music, que segundo ele não se empenhou em promover o novo álbum em vários países, e lamentou o fato de o a-ha compor hoje separadamente. “É realmente uma pena que a gente não seja capaz de reacender aquela dinâmica”, disse em referência ao período da banda nos anos 80.

a-ha.com: Olá Magne, obrigado por participar deste Perguntas & Respostas! As coisas devem estar bem ocupadas neste momento com a preparação para a turnê. A banda está fazendo ensaios agora? Que preparativos finais estão em curso antes do início da turnê na Rússia, em 6 de março?

Magne: Muito trabalho de preparação está acontecendo em diferentes áreas - agora mesmo estão sendo realizados ensaios individuais antes de nos reunirmos por alguns dias para ensaiarmos juntos algumas das músicas novas. E novos elementos cenográficos também estão sendo finalizados e implementados na produção.

Além disso, estamos trabalhando com gente nova nos bastidores para alguns eventos-surpresa futuramente... (diz de forma misteriosa).

Foto: André Nery/JC Imagem

a-ha.com: O que os fãs podem esperar dos shows ao vivo? Haverá mudanças no setlist ou nos arranjos?

Magne: Sim, há muitas mudanças desde a América do Sul. Depois daquela turnê, demos uma olhada para ver que coisas novas nós sentimos que funcionaram bem e que coisas não funcionaram tão bem. Incluímos algumas outras novas canções à lista que nunca havíamos tocado antes.

Além disso, estamos levando Tini conosco para a Rússia! Assim teremos espaço para uma voz feminina em certas partes do show, o que é uma adição emocionante de cor.

a-ha.com: No outono passado, realizamos uma enquete perguntando aos fãs que músicas do novo álbum eles queriam ouvir ao vivo. Você ficou surpreso com as respostas?

[She's Humming a Tune, Cast In Steel e Forest Fire foram as três mais votadas].

Magne: Os fãs sempre dão respostas simples a essas coisas, então sempre há algumas opiniões legais e às vezes algumas inesperadas.

Já tocamos duas dessas músicas na América do Sul, de fato. Ultimamente tentamos olhar o show a partir de uma perspectiva global, fazendo uma mistura de antigo e novo, alegre e sombrio.

Foto: Divulgação/Hydro

a-ha.com: Tini tocará com a banda nos shows da Rússia, Letônia e Belarus. Como surgiu a ideia?

Magne: No passado, tivemos uma turnê com Anneli Drecker nos vocais para duetos e suporte, e todos ficaram surpresos e realmente gostaram da dinâmica e do contraste que uma voz feminina trazia. Morten sente que há muito de sua voz ao longo de todo o show, e que a completa experiência para os fãs pode ser muito reforçada com essa adição. Mas aqui pra nós, eu tenho certeza que ele também gosta da interação com outra vocalista... hehe.

Procuramos alguém que a gente sentia que acrescentaria uma qualidade emocional ao show. Ficamos muito felizes que Tini disse sim ao convite.

a-ha.com: Daqui a um mês o a-ha retorna ao Reino Unido! Você disse que a Inglaterra - em particular Londres - é muito especial para a banda, uma vez que vocês moraram lá por mais de 10 anos. Você está ansioso para tocar lá novamente?

Magne: Londres é a cidade que moldou o que o a-ha se tornou, por isso é sempre uma sensação fantástica “voltar para casa” na Inglaterra.

Na verdade, os fãs de qualquer lugar nos fazem sentir em casa onde quer que a gente esteja.

Foto: Fabio Setti/Finíssimo

a-ha.com: Objects in the Mirror foi lançada no Reino Unido há duas semanas, no mesmo dia que Cast In Steel foi lançada em outros países. Como isso aconteceu?

É comum singles diferentes serem escolhidos para países diferentes?

Magne: Às vezes países diferentes podem lançar músicas diferentes. Nossa gravadora na Alemanha queria lançar Cast In Steel, enquanto que na Inglaterra eles queriam Objects in the Mirror.

Nós fizemos uma regravação de Cast In Steel juntos no Brasil para tentar obter algo mais unificado fora do estilo-a-ha, e então trabalhamos com três diferentes produtores para ver como ficaria. No final, Paul e eu sentimos que Steve Osborne tinha a melhor versão. Embora sempre haja qualidades nas diferentes versões - você raramente consegue ter as melhores partes juntas em uma única versão, por mais que você tente.

A gravadora insistiu em lançar um remix alemão da música para as rádios do país, o que provavelmente vai acontecer, mas nós três raramente ficamos animados com remixes.

Para Objects in the Mirror há também uma versão de Steve Osborne, que eu pessoalmente acho muito mais melódica. De forma geral, ficamos desta vez um pouco decepcionados com a falta de esforço concentrado da gravadora para promover o novo álbum em vários países. Então, o que quer que um país realmente queira lançar, no final a gente acaba indo junto.

Fotos: Vianey Bentes/TV Globo

a-ha.com: É uma ótima notícia que a rádio BBC2 tenha colocado em sua lista Objects in the Mirror e que os ouvintes parecem ter gostado - esta semana a música permaneceu na lista da emissora. O quê, em relação à música, você acha que é atraente ao público do Reino Unido em particular?

Magne: Eu fiquei realmente feliz que a rádio inglesa tenha gostado e selecionado esta música. Todo tempo eu senti que ela seria uma forte candidata a single. Às vezes você pode ficar um pouco míope em relação ao seu próprio material, por isso é sempre bom quando alguém de fora a valoriza.

a-ha.com: Quando a música foi escrita, e o que a inspirou?

Magne: Eu escrevi essa música no período que antecedeu a gravação do álbum, e eu lembro de ter pensado que aquele foi o momento que eu me reenseri no 'modo a-ha'.

Ela imediatamente soou como uma espécie de música retrospectiva. E de fato ela foi inicialmente chamada de Retrospective. De várias formas ela é sobre o a-ha, então eu intencionalmente coloquei pequenos ganchos e riffs que foram pegos de antigos materiais da banda. Eu fiquei realmente surpreso como poucos inicialmente reconheceram a referência ao riff de Take on Me no final.

A música é sobre encontrar a si mesmo em um lugar familiar, fisicamente ou mentalmente, ao longo dos anos, e olhar para a 'paisagem' com novos olhos.

Alguns anos atrás, eu anotei a frase 'objetos no espelho retrovisor estão mais próximos do que eles realmente aparecem', que estava no retrovisor de uma picape americana que eu tinha, e eu senti que tinha algum potencial poético.

Single

a-ha.com: Durante o tempo em que o a-ha ficou inativo, você escreveu e produziu músicas para outros artistas. De que forma isso foi semelhante ou diferente em relação a trabalhar em músicas para o a-ha?

Magne: Cada situação é diferente, o que é ótimo quando se tem diferentes colaborações. Você sempre provoca a si mesmo, mas as energias que você recebe e a interação com diferentes talentos são sempre imprevisíveis e enriquecedores. Além disso, eu acho que jamais vou encontrar uma melhor combinação de talentos diferentes e que se complementam como o que tínhamos com o a-ha nos anos 80.

É realmente uma pena que a gente não seja capaz de reacender aquela dinâmica. Exceto no palco, onde há alguns momentos incríveis em que a gente deixa tudo para trás e apenas nos comunicamos novamente pela música.

a-ha.com: Algumas letras da música (assim como outras do álbum) estão incorporadas em seus trabalhos de cerâmica instalados em Fornebuporten. A música começou como uma poesia de Magne F, e depois virou uma música do a-ha, ou você a escreveu para o Cast In Steel?

Magne: Como você sabe? Você foi lá e já olhou!? Na verdade, esse texto começou com a música e fez o seu caminho até o parque de escultura, embora de uma forma mais fragmentada.

Os processos de trabalho com o álbum e com o parque de escultura foram praticamente paralelos, por isso teve muita polinização cruzada.

Eu realmente gosto de submeter meus textos a diferentes circunstâncias ou 'espaços', como eu costumo chamar.

Foto: Stephan Solon/Move Concerts Brasil

a-ha.com: É interessante que os dois atuais singles do a-ha - Objects in the Mirror e Cast In Steel - têm um tema nostálgico. Na verdade todo o álbum tende a ser retrospectivo e nostálgico, no geral. Como vocês escreveram as músicas separadamente, esse tema foi uma coincidência? Ou houve um esforço deliberado para evocar essas emoções com este álbum em particular?

Magne: Não houve nenhum plano deliberado ou discutido. Eu acho que é apenas o tempo de vida. Todos nós provavelmente temos um pouco de nostalgia do passado e ainda temos que lidar com a interpretações de cada um da história que vivemos.

a-ha.com: Quantas músicas você compôs para o Cast In Steel? Foi um processo difícil para a banda escolher que músicas seriam incluídas no álbum?

Magne: Sim, eu acho que o mais difícil até agora. Nós tentamos fazer isso de um jeito fácil através de uma 'votação cega' e da escolha da maioria, convidando até uma pessoa de fora da banda para balancear com um voto, mas acabou sendo ainda mais difícil.

Resolvido o impasse, eu não tinha uma pilha de músicas esperando para serem gravadas, mas escrevi todas elas durante o período de gravação.

Eu acho que entreguei seis músicas no total, com The End of the Affair e Flags in the Air ficando de fora. Todos brigam por aquilo que acreditam, e no final você acaba cedendo.

a-ha.com: Em dezembro, o seu filho Filip lançou Flags in the Air, que você tinha escrito originalmente para o a-ha. É possível ouvirmos outras músicas que não entraram no Cast In Steel, não apenas suas, mas também de Morten e Paul?

Magne: Flags in the Air foi outra canção que eu pensava que tinha um real potencial, mas infelizmente eu fui o único. Havia muito material bom de todos que acabou não entrando no álbum, então eu tenho certeza que essas músicas vão aparecer futuramente em projetos solo... Elas normalmente aparecem.

sábado, 17 de outubro de 2015

Confira entrevista exclusiva de Paul à Rádio 89 FM

Foto: Rádio 89 FM

A Rádio 89 FM, de São Paulo, disponibilizou uma entrevista exclusiva com Paul gravada antes do show na capital paulista, na quarta-feira. Ele falou sobre vários temas, como o retorno do a-ha, novo álbum, impressões sobre o Brasil e planos para o futuro. Paul agradeceu por mais uma turnê maravilhosa e disse que espera voltar em breve.

A transcrição da entrevista segue abaixo. Para ouví-la, clique aqui.

Por que o a-ha decidiu se reunir de novo?

Paul disse que na verdade não existe um porquê. Tudo começou com Morten e ele escrevendo novas músicas, sem pretensão, sem planos. Eles só queriam ver aonde ia dar fazer música de uma maneira natural. Aí veio o convite do Rock in Rio e tudo foi acontecendo de uma vez como se fosse um sinal para eles voltarem para os palcos.

Inspirações e influências por trás do Cast In Steel

Para Paul, o processo de escrever as músicas é muito natural. O mais difícil é linkar todas elas e produzir um álbum que agrade a todos da banda. Ele disse também que as inspirações e influências vêm dos lugares que ele morou, por onde ele passou, e que é bem difícil apontar apenas uma ou outra porque são muitas.

Impressões sobre o Brasil e os fãs

É maravilhoso estar de volta e poder tocar em um país como o Brasil depois de tantos anos, disse Paul. Segundo ele, é impressionante a turnê estar esgotada desde o começo da venda de ingressos. Paul contou também que a banda se sente muito agradecida e que é sempre muito bem recebida no país. Classificou como inesquecível a primeira vez em que esteve no Brasil e que o público daqui é diferente de qualquer outro.

Fãs de todas as idades

Paul disse que acha isso muito legal e contou que, em um dos últimos shows, eles não conseguiam sair do estacionamento. Viram muitas pessoas e de várias idades e que isso é muito legal de ver (o fato da música não ter distinção e ser passada de geração a geração).

Planos para o futuro

Segundo Paul, a banda está focada na nova turnê e, quando ela terminar, o trio vai ver como se sente. E aí sim vão começar a pensar em qual será o próximo passo. Mas por enquanto, eles querem tocar um dia de cada vez e curtir essa nova fase.