True North ganha novo clipe, agora da faixa-título

Reprodução/YouTube/a-ha

O a-ha lançou nesta quinta-feira (24) o clipe de True North, canção que dá nome ao mais recente álbum da banda. É o quarto vídeo lançado pelo grupo em quase cinco meses para promover o novo disco. Os três primeiros foram I'm In, You Have What It Takes e As If. Todos eles foram extraídos do filme True North, dirigido pelo norueguês Stian Andersen.

Esta semana, o site oficial do a-ha publicou dois vídeos de Mags falando um pouco do processo de criação da faixa-título. “True North é a última música que escrevi para este álbum”, explicou. “Eu realmente tinha o título para todo o projeto desde o início. Mas eu realmente não acho que precisava da música com o mesmo título”, completou o tecladista.

“Então eu meio que resisti um pouco, mas eu estava trabalhando nesse tipo de vibe que me lembrou um pouco de Stay on These Roads, e então eu recordei que a letra original de Stay on These Roads era na verdade de natureza marítima”, disse Mags. “A letra de trabalho era Sail on my love, we shall meet, I know, I know”, detalhou. [Ouça aqui a faixa]

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“E então Paul meio que não...  Ele achou que era muito sentimental e meio que queria mudar e escreveu uma nova letra em torno disso. Então pensei que seria uma experiência interessante mantê-la na mesma linha, torná-la uma espécie de canção irmã de Stay on These Roads, mas com o tema marítimo”, declarou o tecladista. Para True North, ele utilizou vários termos específicos relacionados ao mar e à navegação.

“Essa música em particular está repleta de expressões navais como As the crow flies [Como o corvo voa]. Na verdade, remonta à era Viking, quando eles costumavam ter corvos em gaiolas no barco”, explica. “E quando precisavam saber se havia terra ao redor, soltavam os corvos e viam se eles apenas circulavam ao redor do barco, em caso de não haver terra à vista. Ou se voavam em linha reta. Se eles voassem em linha reta, seria onde estaria a terra”, finalizou o tecladista do a-ha.

Novo álbum do a-ha é bem avaliado pela crítica

Divulgação

O novo álbum do a-ha, True North, tem sido amplamente elogiado pela crítica especializada. O disco, lançado mundialmente no último dia 21 de outubro, já está sendo considerado um dos melhores trabalhos da banda de todos os tempos. Além disso, o álbum tem alcançado ótimas posições nas paradas internacionais. Na Noruega, o disco estreou já na terceira posição, enquanto na Alemanha estreou em quarto no Top 5.

“O a-ha está de volta com um de seus melhores álbuns”, escreveu o jornal norueguês Dagsavisen. “Apesar da sua longa história, esta é uma banda que se destaca como altamente relevante em 2022”, completa.

O também norueguês Dagbladet registrou: “O True North é um álbum que consolida a banda como compositores únicos e ao mesmo tempo apresenta novos sons e soluções. Poucas bandas com 40 anos de carreira são capazes de fazer o mesmo.” O jornal deu ao disco nota 5/6.

Já a rede NRK escreveu: “Furuholmen e Waaktaar-Savoy contribuíram com seis músicas cada. De uma forma milagrosa eles conseguiram criar um álbum totalmente coeso e cheio de variedade. Eles dominam tanto a nostalgia quanto o contemporâneo.” A rede norueguesa deu nota 5/6.

O site sueco Hymn, por sua vez, pontuou: “Se você não é tocado pela bela melancolia da banda ou pelo canto divino, você não tem coração. (…) Sinto que criaram um excelente álbum.” O site deu nota 7/10.

Para a revista online alemã Laut, o True North é o melhor álbum do a-ha desde 1993. “Um álbum dividido entre experimentação voltada para o futuro e nostalgia. Uma obra-prima que combina todos os seus pontos fortes”. O crítico da revista, Sven Kabelitz, deu a nota máxima: 5/5.

A edição alemã da revista Rolling Stone escreveu: “Uma obra-prima tardia do trio norueguês. (…) O pop adulto raramente foi melhor definido, em parte graças a um cantor distinto, mas discreto, como Morten Harket”. O crítico Frank Laehnemann deu ao disco nota 4/5.

Já o americano AllMusic, um dos maiores bancos de dados sobre música da internet, registrou: “É um disco pop adulto, repleto de canções lindamente escritas, repletas de reinvenção musical, evolução sonora e criatividade abundante”. O crítico Thom Jurek deu ao disco nota 3,5/5.