No livro, o crítico comenta o sucesso do clipe de Take on Me, "um vídeo altamente inovador criado para o primeiro single de Hunting High and Low". E prossegue: "Essa forma de promoção de ponta, que fazia Morten Harket sair de uma história em quadrinhos para 'cantar' uma jovem, levou a banda ao topo da lista da Billboard".
Em um trecho da resenha, JDo fala especificamente de Morten, Mags e Paul. "Morten passa com facilidade do murmúrio para um falsete lamentoso (...) A combinação do guitarrista e principal compositor Paul 'Pal' Waaktaar com o pianista clássico Magne 'Mags' Furuholmen, assim como a voz e a boa aparência do vocalista, asseguravam que esta não seria uma banda de um único sucesso".
Sobre o projeto gráfico do disco, assinado por Jeri McManus, o crítico comenta: "A capa reúne todas as tendências da época - fotografia em preto e branco desfocada, camisetas justas e cortes de cabelo estilo Lady Di - mas disfarça o gênio pop que se encontra em seu interior".
Em relação às canções do Hunting High and Low, John Doran diz: "O álbum possuía várias preciosidades, incluindo a frenética e quase operática The Sun Always Shines on TV, um legítimo hit que começa com um lamento sentido e vai crescendo até se tornar uma muralha de guitarras e cordas, no melhor estilo Phil Spector".
E encerra a resenha: "Igualmente notáveis são a melancólica faixa-título e a introspectiva Train of Thought. Apesar de desprezado pela estética rock-retrô dos anos 90, Hunting High and Low permanece como um luminoso clássico do electro-pop".
Apesar de fazer uma boa análise dos últimos 50 anos da música mundial, 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer deixa de fora outros importantes álbuns do a-ha, como Scoundrel Days (1986), Stay on These Roads (1988) e East of the Sun, West of the Moon (1990).