domingo, 31 de março de 2019

Primeira turnê do a-ha no Brasil completa 30 anos

Apresentação na Praça da Apoteose em 10 de março de 1989

Este mês de março marca o aniversário de 30 anos da primeira passagem do a-ha pelo Brasil. A estreia da banda no país foi marcada por shows lotados, correria de fãs em aeroportos e até o lançamento de uma coletânea. A vinda do trio não poderia ter sido em um momento mais oportuno: o álbum Stay On These Roads, o terceiro da carreira do grupo, estava estourado. Mais de 600 mil cópias já tinham sido vendidas e várias de suas canções figuravam entre as mais tocadas nas rádios FM.

“Em 1986 e 1987, não tocamos na América do Sul em nossa primeira megaturnê mundial. A primeira vez que tocamos ali foi no final da turnê de Stay on These Roads, em março de 1989: duas datas na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, e três no Estádio Palestra Itália, em São Paulo”, relembra Morten na autobiografia My Take on Me.

Dias antes da chegada do a-ha ao Brasil, o programa Fantástico, da TV Globo, exibiu uma entrevista exclusiva com a banda direto de Londres, onde eles fizeram os últimos ensaios. “Pal, dedilhando a guitarra, diz que está ansioso para se apresentar no Brasil, onde eles nunca fizeram um show ao ar livre e para tanta gente”, registrou o repórter Pedro Bial. “Morten diz que, para os três nórdicos, o Brasil representa o desconhecido. E que ele mal pode esperar a hora do embarque”.

O a-ha chegou ao país na manhã do dia 6 de março. “Dezenas de pessoas esperavam o grupo com tudo que um fã clube tem direito: posteres, máquinas fotográficas e até uma bandeira da Noruega”, noticiou o Jornal Hoje no início da tarde daquela segunda-feira. “Enquanto o voo não chegava, os fãs lembravam os sucessos do grupo”, informou a apresentadora Leda Nagle. “Quando os três saíram da sala de desembarque, as tietes não aguentaram e a confusão foi geral”.

Chegada tumultuada no Rio. Dezenas de fãs à espera da banda no aeroporto

À noite, o telejornal RJTV 2ª edição também noticiou a chegada do a-ha ao Brasil. “Os três tentaram escapar dos fãs, mas foram descobertos. E houve muita correria e empurra-empurra”, registrou. “A chegada do grupo norueguês no Rio Othon Palace, em Copacabana, foi tranquila. Os gritos e cliques das máquinas fotográficas ficaram por conta de 30 fãs, que com discos, revistas e caderninhos, cercaram o grupo para conseguirem um autógrafo. E os roqueiros não decepcionaram”.

Ainda na mesma noite, o Jornal Nacional também repercutiu o desembarque da banda no Brasil. “Os fãs do a-ha foram esperar o grupo no aeroporto. As meninas eram as mais ansiosas. Elas queriam ver de perto os três rapazes noruegueses que hoje são um fenômeno da música pop mundial”, afirmou o apresentador Celso Freitas. “Quando o a-ha apareceu, o empurra-empurra foi tão grande que poucos fãs conseguiram chegar perto dos ídolos. Na porta do hotel onde eles estão hospedados, outro grupo de fãs deu plantão durante todo o dia. E valeu a pena. Mags e Paul acabaram saindo para um passeio turístico pelo Rio e as fãs ganharam autógrafo”.

Os dois shows na capital carioca foram realizados nos dias 10 e 11 de março. Os ingressos para a primeira noite se esgotaram com uma semana de antecedência, o que levou os empresários a marcar a segunda apresentação. O público estimado foi de 80 mil pessoas em cada dia. “O show, que estava marcado para as 9h30 da noite, começou com algum atraso. Mas isso não teve a menor importância. Valeu de tudo para assistir os três louros da Noruega. Até jato d'água, para acalmar os ânimos e o calor dos fãs. Noventa toneladas de equipamentos de som foram montadas na Praça da Apoteose”, informou o Jornal da Globo naquela noite de estreia.

Primeiro show na capital carioca: ingressos esgotados com uma semana de antecedência

“A expectativa para o show do a-ha era tão grande que nem marmanjão segurou a ansiedade e entrou no braço por um ingresso. Pouco antes do show começar, os bombeiros tentaram controlar o fogo dos fãs com jato d'água, mas foi por pouco tempo”, noticiou no dia 11 o RJTV 2ª edição. “Tudo acabou num dos mais alucinantes shows dos últimos tempos”, afirmou a apresentadora Fátima Bernardes.

A Folha de São Paulo do dia 12 de março de 1989 destacou o blecaute ocorrido na primeira apresentação. “Problemas de som prejudicaram a abertura da turnê brasileira do grupo norueguês a-ha no Brasil, anteontem na praça da Apoteose, no Rio. O show começou às 9h35, com o rock Cry Wolf, do segundo LP da banda. O sistema de amplificação falhou por duas vezes na canção seguinte, Here I Stand (sic). Na segunda interrupção, assim que o som foi restabelecido, o vocalista Morten Harket reclamou do fato, gritando para o público: 'É uma vergonha'”.

Já a revista Veja na edição de 15 de março publicou: “Na sexta-feira passada, com um show de retumbante sucesso na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, que se repetiria no sábado, o a-ha iniciou uma curta temporada em palcos brasileiros que se estenderá a São Paulo na próxima sexta-feira, sábado e domingo, quando se apresentará no estádio de futebol do Palmeiras”.

Dois dias depois, a Folha de São Paulo trouxe outra matéria, desta vez falando sobre os dias de folga da banda na capital carioca. “Depois de duas apresentações na praça da Apoteose, no centro do Rio, os três integrantes do grupo norueguês a-ha tiveram uma semana de descanso na cidade. Na terça-feira passada, por exemplo, os três chegaram a dar uma canja no restaurante do hotel Rio Othon, em Copacabana, onde estavam hospedados, tentando até tocar samba”.

Público estimado na Apoteose foi de 80 mil pessoas em cada apresentação

Para a alegria dos fãs que não puderam ir aos dois shows na Praça da Apoteose, a TV Globo exibiu, na noite do dia 28 de março, parte da primeira apresentação. O especial de 40 minutos, intitulado Brazil Tour 89, mostrou, além do show propriamente dito, imagens dos bastidores da montagem do palco e dos integrantes da banda passeando pelo Rio. Para registrar a apresentação, a emissora utilizou oito câmeras espalhadas pela Praça da Apoteose.

SÃO PAULO - Os shows na capital paulista foram realizados nos dias 17, 18 e 19 de março. O público presente foi de aproximadamente 70 mil pessoas nas duas primeiras apresentações e de 50 mil na última. “Em São Paulo, os ingressos para os dois primeiros espetáculos se esgotaram na quinta-feira e, como a procura continuava, a organização da turnê decidiu cancelar o show que seria apresentado em Porto Alegre e transferi-lo para São Paulo”, publicou a revista Veja do dia 15 de março.

“Desde seu desembarque em São Paulo, na quarta-feira à noite, onde foram recebidos por quase 800 fãs, até a manhã de ontem na porta do hotel, onde cerca de 150 admiradores sonhavam conseguir um autógrafo de seus ídolos, a tietagem bateu recorde em relação a artistas internacionais”, registrou o jornal O Estado de São Paulo na edição do dia 17 de março.

Já a Folha de São Paulo do dia 19 publicou: “O a-ha, na estreia de sua temporada em São Paulo, anteontem, prevista para começar às 21h30, não escapou à regra do atraso. Eram 22h03 quando Morten Harket, 29 (vocalista), Pal Waaktaar, 27 (guitarra) e Magne Furuholmen, 26 (teclados), subiram ao palco em meio à tradicional nuvem de fumaça, saudados por um público de mais de 40 mil pessoas que não iria parar de se manifestar ao longo de 1h20 de espetáculo”.

Segunda noite em São Paulo. Cerca de 70 mil pessoas no estádio do Palmeiras

“Um 'brouhaha' estrondoso que não parou mais e acabou causando embaraços para os responsáveis pelo som. Quando o trio iniciou o show, com o hit Cry Wolf, a briga entre o volume dos altos-falantes contra os gritos da plateia começou com forte desvantagem para os primeiros, que despejavam um som embolado, em que se destacavam apenas a bateria, as percussões e o baixo”, criticou o jornal.

E prosseguiu: “A percepção das notas das músicas ficou ainda mais difícil quando o trio executava os numerosos trechos lentos que dominam em baladas como Scoundrel Days, em contraste com os refrões, mais ritmados”.

Na biografia My Take on Me, Morten recorda com carinho daquela primeira turnê no Brasil. “Os shows foram incríveis. Era muito legal estar em um lugar novo, participar daquela experiência de pessoas que descobriam a banda e fazer parte daquela agitação. Além disso, havia algo empolgante na América do Sul, na reação dos fãs e nas enormes multidões que atraíamos”, declarou o vocalista.

Aproveitando a passagem do a-ha pelo Brasil, a gravadora WEA lançou em abril de 1989 a coletânea On Tour in Brazil, que reuniu canções dos três primeiros álbuns da banda. O disco foi um sucesso de vendas, com quase 700 mil cópias comercializadas.

sexta-feira, 15 de março de 2019

Hunting High and Low Live se estenderá até 2020

Stian Andersen/Divulgação

A nova turnê Hunting High and Low Live será estendida até 2020, informou o site oficial do a-ha. A primeira data já está confirmada: dia 7 de fevereiro em Trondheim, na Noruega. A apresentação ocorrerá no novo estádio Trondheim Spektrum, que será inaugurado em outubro próximo. O a-ha é a primeira banda anunciada para tocar na arena.

“Mais datas em 2020 serão anunciadas em breve, incluindo locais que a banda não visita desde a turnê mundial de 86”, informou o site oficial.

De acordo com o jornal norueguês Dagbladet, a turnê, que até então estava restrita apenas à Europa, será agora mundial. A banda deverá percorrer países de outros continentes até o Natal de 2020.

Os ingressos para o show em Trondheim já estão disponíveis e podem ser comprados pelo site da Ticketmaster.

Saiba mais:
Nova turnê do a-ha focará no álbum de estreia da banda

segunda-feira, 11 de março de 2019

Novo álbum solo de Magne pode estar a caminho

Reprodução/Karl Oluf Wennerberg

Magne esteve em estúdio trabalhando no que parece ser um novo álbum solo. A revelação foi feita pelo baterista Karl Oluf Wennerberg, que no início de janeiro publicou uma foto de dentro de uma das cabanas que Magne possui em Norefjell, uma região montanhosa da Noruega. “Arte em progresso”, escreveu Karl. “É música nova de Magne F. Canções muito boas”, comentou o baterista. A cabana, pelo o que pode ser visto na foto, foi transformada em um estúdio de gravação. Magne estava acompanhado do filho, Thomas Vincent Furuholmen, e de membros da banda de apoio do a-ha, como Even Ormestad e Morten Qvenild.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Nova turnê do a-ha percorrerá apenas 15 cidades europeias e focará no álbum de estreia da banda

Divulgação/a-ha.com

O a-ha confirmou que a turnê 2019, intitulada Hunting High and Low Live, percorrerá apenas 15 cidades europeias. Os shows terão início no dia 29 de outubro em Dublin, na Irlanda, e seguirão até o dia 22 de novembro em Moscou, na Rússia. A América do Sul, mais uma vez, ficou de fora, contrariando as expectativas dos fãs brasileiros e argentinos.

Como o próprio nome sugere, a turnê focará no disco de estreia do a-ha e marcará o aniversário de 35 anos de lançamento da versão original de Take on Me. O single foi lançado em 19 de outubro de 1984 e vendeu apenas 300 cópias. Somente no ano seguinte é que o grupo regravou a música e a relançou na icônica versão que estourou mundo afora.

Os shows da nova turnê serão divididos em duas partes. “Para a primeira metade da apresentação, eles tocarão músicas novas e antigas, familiares e menos familiares. Então, depois de voltar ao palco, eles tocarão as dez músicas do seu álbum de estreia Hunting High and Low, de 1985, na ordem de execução do lançamento original”, informou o site oficial da banda. “O público terá a chance única de experimentar o a-ha revisitando seu primeiro álbum, mantendo-se fiel ao seu espírito”.

“Nós tocamos o Hunting High and Low ao vivo uma vez antes e foi uma ótima experiência”, disse Pål ao relembrar os dois shows realizados pela banda em 2010. Em outubro daquele ano, o a-ha tocou todas as canções dos seus dois primeiros álbuns em duas apresentações: a primeira na Noruega, no dia 4, e a segunda na Inglaterra, no dia 8. As músicas foram executadas em conjunto com a Orquestra Filarmônica de Oslo.

Para Mags, gravar o Hunting High and Low foi um momento decisivo e um período empolgante na carreira do grupo. “Revisitar esse trabalho agora - mais de 30 anos depois - parece inspiração, e não obrigação. Eu só preciso tirar um pouco do pó dos sintetizadores antigos...”, brincou.

Das 15 cidades contempladas na nova turnê, três já estão com os ingressos esgotados: Dublin, Londres e Brighton.

Datas da turnê 2019 Hunting High and Low Live

29 de outubro - Dublin, Irlanda
30 de outubro - Belfast, Reino Unido
1 de novembro - Glasgow, Reino Unido
2 de novembro - Leeds, Reino Unido
5 de novembro - Londres, Reino Unido
6 de novembro - Brighton, Reino Unido
8 de novembro - Amsterdã, Holanda
9 de novembro - Paris, França
12 de novembro - Mannheim, Alemanha
13 de novembro - Leipzig, Alemanha
15 de novembro - Oberhausen, Alemanha
16 de novembro - Bremen, Alemanha
18 de novembro - Varsóvia, Polônia
20 de novembro - São Petersburgo, Rússia
22 de novembro - Moscou, Rússia

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Do pop à orquestra: Take on Me ganha nova versão

Álbum reúne 15 grandes sucessos dos anos 80 em arranjos orquestrais

Foi lançado no último dia 9 de novembro o álbum 80's Symphonic, uma coleção de grandes sucessos dos anos 80 em versões orquestrais. O material reúne 15 hits da década, entre eles Take on Me, em novos arranjos sinfônicos e de cordas combinados aos vocais originais da época. O disco, que já está disponível em todas as plataformas digitais, também ganhará uma edição dupla em vinil no dia 7 de dezembro.

“Achamos que era uma ideia bacana, porque, de certa forma, não é a primeira vez que nos envolvemos com instrumentos de cordas - parece natural que nossa música faça isso”, afirmou Paul em entrevista ao site Super Deluxe Edition. “As pessoas não se cansam dessa música. Toda semana tem um pedido para fazer alguma coisa com ela. Existem diferentes versões covers de outras canções, mas nem de longe tanto quanto Take on Me”, disse o guitarrista.

O trabalho de releitura das canções ficou a cargo do produtor britânico Andy Wright, que utilizou 50 integrantes da London Studio Orchestra para dar uma nova roupagem aos clássicos oitentistas. Todo o álbum foi gravado durante três dias no lendário estúdio britânico Abbey Road.

“Abrir as caixas de fita dos maiores sucessos da Warner dos anos 80 foi como todos os meus Natais em um só”, declarou o produtor. “Foi um trabalho dos sonhos”, completou.

Para promover o lançamento do álbum, o a-ha fez uma participação no programa The One Show, da BBC. Na apresentação, realizada no próprio dia 9, a banda tocou ao vivo a nova versão de Take on Me em conjunto com a orquestra. Confira aqui o vídeo.

Tracklist completa do álbum 80's Symphonic

1- David Bowie – Let’s Dance
2- a-ha – Take on Me
3- Simple Minds – Alive & Kicking
4- Ultravox – Vienna
5- Echo & The Bunnymen – The Killing Moon
6- Bronski Beat – Smalltown Boy
7- Howard Jones – What Is Love?
8- Tina Turner – What’s Love Got To Do With It
9- Simply Red – Holding Back The Years
10- Chris Rea – Josephine
11- Chicago – Hard Habit To Break
12- Roxette – It Must Have Been Love
13- Foreigner – I Want To Know What Love Is
14- The Cars – Drive
15- Pretenders – 2000 Miles

sábado, 24 de novembro de 2018

Morten retorna para mais uma edição do The Voice

Foto: Divulgação/TV2

Pelo segundo ano consecutivo, Morten participará de mais uma edição do The Voice Noruega. As gravações da quinta temporada do programa foram iniciadas no último dia 15 de novembro na H3 Arena, em Oslo. A expectativa é que a atração estreie entre janeiro e fevereiro de 2019 no canal TV2. Além de Morten, os outros três técnicos da edição anterior estão de volta: Lene Marlin, Yosef Wolde-Mariam e Martin Bjercke.

Saiba mais:
Morten: “A Noruega está repleta de talentos”

terça-feira, 14 de agosto de 2018

a-ha faz primeiro show da carreira em Israel

Foto: Shlomi Pinto/The Jerusalem Post

Após grande expectativa por parte de fãs de todo o mundo, o a-ha fez o seu primeiro show da carreira em Israel, país onde sempre teve uma enorme popularidade. A apresentação, realizada no dia 21 de junho, ocorreu no Ra’anana Park Amphitheatre, em Tel Aviv, e marcou o retorno do grupo ao Oriente Médio depois de quase 25 anos. A última vez que o trio esteve na região foi em dezembro de 1993, quando fez dois shows em Beirute, no Líbano, durante a turnê do Memorial Beach.

“O público se levantou rapidamente para celebrar a banda e as canções que todos eles conhecem e amam”, publicou o site do jornal The Jerusalem Post. “Entre as músicas, Furuholmen se dirigiu à multidão com shalom (olá) e todá rabá (muito obrigado), brincando que havia passado o dia inteiro aprendendo hebraico”, prosseguiu o jornal.

Fãs de várias partes do mundo prestigiaram o show do a-ha em Israel. “Tenho escutado essa música por 30 anos (Stay on These Roads) e, de repente, a escuto ao vivo. Você vê toda a sua vida passar, todas as memórias. Eu não sabia se ria ou se chorava. No final, as lágrimas caíram dos meus olhos, com um sorrisão. Muito obrigada!”, escreveu a fã argentina Claudia Shoham em uma postagem no Twitter.

COLETIVA - Dois dias antes do show, o a-ha deu uma entrevista coletiva no Sheraton Hotel, em Tel Aviv, onde falou sobre a expectativa para a apresentação. Na ocasião, a banda respondeu a questionamentos dos jornalistas e disse que foi a Israel para tocar para os seus fãs, e não para se envolver com política. A fala do grupo foi uma resposta aos protestos realizados pelo movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções), que pediu para o trio norueguês cancelar o show por considerar que a apresentação seria uma forma de apoio ao governo israelense.

“Fundamentalmente, nós acreditamos que a música é uma construtora de pontes. E acreditamos que ao ir e tocar para um público, você não pergunta a ele sobre suas visões políticas”, disse Mags. “Em qualquer lugar do mundo que você vá, você vai para tocar para as pessoas que têm uma relação com a nossa música. E isso é o mesmo aqui para nós”.

“Viemos aqui para tocar para as pessoas”, disse Morten. Reprodução/YouTube

Na entrevista, Morten concordou que a visita a Israel teve relação apenas com a música. “Há muito barulho sobre isso, mas a decisão de vir nunca foi difícil”, declarou o vocalista. “Viemos aqui para tocar para as pessoas. Não é um movimento político nosso e seria errado se começássemos a misturar isso. Você tem que ter muito cuidado porque, de repente, acaba não tocando mais em nenhum lugar do mundo”.

“Para nós, achamos que a coisa mais positiva que podemos fazer é ir onde quer que seja e tocar para nossos fãs. Não estamos aqui para apoiar ou protestar contra nada. Estamos aqui para nos conectar com as pessoas para as quais fazemos música. Por tanto, para nós é uma escolha muito simples”, disse Mags ao site de notícias Walla News.

Quando perguntado se a música pode contribuir para a paz, Mags respondeu: “Eu acho que ela pode contribuir para as pessoas se comunicarem e se unirem. E eu acho que essa é a principal função da música como linguagem: reunir pessoas de diferentes partes do mundo para celebrar esse momento ou esse elo em comum”, declarou.

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quinta-feira, 28 de junho de 2018

Segundo álbum dos Bridges será lançado em agosto

Vinil sairá em um box acompanhado de um livro de 16 páginas

Previsto inicialmente para o final do ano, conforme divulgado por Paul em entrevista ao site Super Deluxe Edition, o tão aguardado segundo álbum dos Bridges foi antecipado para o início deste segundo semestre. O disco inédito, com 10 faixas, será finalmente lançado em vinil no dia 15 de agosto, exatos 38 anos depois de ter sido gravado na Noruega.

O álbum, que se chama Våkenatt, e não Poem, como divulgado pelo site Super Deluxe Edition, sairá em uma edição limitada pelo recém-lançado selo Rockheim Musical Archives, que é administrado por um museu de música popular localizado na cidade norueguesa de Trondheim. Em português, o título do disco significa “Vigília” (noite sem dormir).

“O álbum não é apenas uma parte essencial da história da música norueguesa, mas também o elo perdido entre os Bridges e o a-ha. Quando eu ouvi o disco, descobri que era uma obra-prima que ainda hoje soa atual e relevante”, conta Terje Nilsen, historiador do museu.

Entre as canções presentes no álbum, estão algumas que posteriormente foram gravadas pelo a-ha, como Soft Rains of April, All The Planes That Come In On The Quiet e The Leap (versão inicial de Scoundrel Days).

Gravado em Oslo entre dezembro de 1980 e janeiro de 1981, o disco não chegou a ser mixado e lançado na época porque Paul e Mags gastaram todas as suas economias na viagem que fizeram para Londres no intuito de alcançarem sucesso no disputado cenário da música pop mundial.

O LP já está em pré-venda no site www.rockheim-musical-archives.no.

Tracklist do vinil:

1. Fakkeltog
2. The Leap
3. Soft Rains of April
4. Waterworks
5. All The Planes That Come In On The Quiet
6. Asleep
7. Superior
8. Faceless City
9. Need No Doctor
10. Wildfire

Saiba mais:
Álbum inédito dos Bridges sairá no final do ano

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Show em Darlington encerra tour pelo Reino Unido

Foto: Mowden Park/Divulgação

O a-ha encerrou a passagem pelo Reino Unido com um show em Darlington no último domingo (17). Ao todo, foram seis apresentações no país, sendo cinco delas em cidades onde a banda nunca havia tocado antes: Canterbury, Yeovil, Cambridge, Doncaster e a própria Darlington.

“Sempre incríveis”, resumiu a fã Dawn Nicholson, que viu o trio pela 13ª vez junto com a irmã. O primeiro show delas foi em Newcastle, em 86.

Segundo o fã Jay den Bakker, no meio da apresentação o teclado de Mags parou, sendo rapidamente substituído pela produção da banda.

“Grande noite em Darlington. O a-ha foi incrível”, disse Tony Baker, que gravou da primeira fileira Stay on These Roads, sua música favorita.

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terça-feira, 19 de junho de 2018

Blackpool recebe show da banda depois de 30 anos

Foto: Carlos Maciá

Em 30 de março de 1988, durante a turnê do álbum Stay on These Roads, o a-ha fez uma apresentação em Blackpool, no noroeste da Inglaterra, naquela que até há poucos dias tinha sido o único show da banda na cidade. Passados mais de 30 anos, o trio retornou à localidade para um novo show, desta vez como parte da Electric Summer Tour. A apresentação foi realizada no sábado (16) no estádio Bloomfield Road.

“Abrindo com Cry Wolf, fomos instantaneamente enviados de volta no tempo, embora a viagem tenha falhado um pouco quando microfones e retornos vacilaram durante a segunda faixa, The Blood That Moves the Body, deixando Harket aparentemente desconfortável”, publicou o jornal The Blackpool Gazette. “Embora a voz de Harket não tenha mais o mesmo alcance de 30 anos atrás, ela ainda impressiona”, prosseguiu.

“Quantas bandas com 35 anos de carreira ainda conseguem impressionar uma plateia? Quarta vez que vejo o a-ha ao vivo e eles foram como sempre fenomenais”, disse Jennifer McBeath, que também planeja ir para o show em Copenhagen, na Dinamarca, no dia 27 de julho.

“Vocês ficam cada vez melhores. Voltem logo”, afirmou Angela Boulton, que viu a banda pela 14ª vez. “Os rapazes enfrentaram problemas técnicos com humor, profissionalismo e coragem. Obrigado por animarem o grande público de Blackpool”, escreveu Ted Parton.

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