segunda-feira, 29 de julho de 2019

Nova Zelândia também terá primeiro show do a-ha

Mais um país receberá pela primeira vez na história um show do a-ha. Desta vez será a Nova Zelândia, que terá duas apresentações nos dias 5 e 7 de março de 2020 como parte da turnê Hunting High and Low Live. Os shows serão realizados nas cidades de Christchurch e Auckland e também contarão com a participação especial do cantor Rick Astley. A apresentação em Auckland fará parte do evento A Day on the Green.

“Mal podemos esperar para tocar na Nova Zelândia pela primeira vez”, disse Paul. “Vamos comparar seus fiordes com os noruegueses”, brinca.

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quinta-feira, 25 de julho de 2019

a-ha anuncia primeira turnê australiana em 34 anos

Divulgação/a-ha.com

Depois de quase 34 anos, o a-ha finalmente retornará à Austrália, em fevereiro de 2020, para seis shows como parte da nova turnê Hunting High and Low Live. A segunda passagem da banda pelo país contará com apresentações em cidades importantes, como Melbourne e Sydney, e em locais fora da área urbana, como Yarra Valley e Mount Cotton. A grande novidade é que todos os shows contarão com a participação especial do cantor inglês Rick Astley, famoso por diversos hits nos anos 80 e 90.

“A Austrália foi o país onde fizemos nossos primeiros shows ao vivo e foi nosso primeiro contato com a fama mundial”, declarou Mags. “Foi uma aventura emocionante estar no lado oposto do mundo e é uma emoção retornar em 2020 - finalmente estaremos de volta onde tudo começou”.

Já Paul disse que a banda tem ótimas lembranças da turnê australiana de 1986 e que o grupo está ansioso para fazer novas memórias.

Das seis apresentações programadas, quatro delas ocorrerão dentro de um evento de música. “Estamos muito animados em ir para a Austrália tocar no A Day on the Green no ano que vem. Teremos conosco um convidado especial: Rick Astley”, afirmou Morten em um curto vídeo (imagem abaixo) publicado no Twitter pela organização do evento.

Reprodução/Twitter

A primeira passagem do a-ha pela Austrália ocorreu entre os dias 3 e 24 de junho de 1986 durante a turnê inaugural da banda para a divulgação do álbum de estreia Hunting High and Low. Ao todo, foram 14 shows no país, num ritmo frenético que contou com apresentações quase diárias.

Datas da turnê australiana 2020

19 de fevereiro
Perth
Local: Kings Park & Botanic Garden
Como parte do evento A Day on the Green

22 de fevereiro
Yarra Valley
Local: Rochford Wines
Como parte do evento A Day on the Green

23 de fevereiro
Melbourne
Local: Margaret Court Arena

26 de fevereiro
Sydney
Local: ICC Sydney Theatre

29 de fevereiro
Hunter Valley
Local: Bimbadgen
Como parte do evento A Day on the Green

1º de março
Mount Cotton
Local: Sirromet Wines
Como parte do evento A Day on the Green

sábado, 20 de julho de 2019

Documentário sobre o a-ha será lançado em 2020

Thomas Robsahm, Magne Furuholmen e Aslaug Holm. Reprodução/Instagram

a-ha - The Movie. Esse é o nome do documentário sobre a banda previsto para ser lançado no final do ano que vem. A produção, dirigida pelos noruegueses Thomas Robsahm e Aslaug Holm, ainda não tem data de estreia, mas a expectativa é que ele saia em novembro de 2020.

“Contaremos a história toda, de quando dois amigos de 12 anos começaram sua primeira banda juntos nos anos 70 para o enorme sucesso do a-ha”, afirmou Robsahm em entrevista para o site Nordisk Film & TV Fond. Ele e Holm estão seguindo a banda desde 2016 e continuarão até o começo do ano que vem.

“É um filme sobre personalidades fortes, criando algo único em conjunto, mas também sobre como suas lutas internas dificultaram o alcance de todo o seu potencial. E devo acrescentar: é um filme sobre uma das bandas mais subestimadas da história do pop. Eu quero que mais pessoas descubram sua música”, disse o diretor.

Produzido por Yngve Sæther, da produtora norueguesa Motlys, o documentário está sendo financiado por várias empresas, entre elas a emissora TV2. O filme conta com o apoio do Instituto Norueguês de Cinema e da própria Nordisk Film & TV Fond. A distribuição do documentário ficará a cargo da empresa suíça First Hand Films.

“Este projeto é um retrato único e fascinante de uma banda pop icônica e acreditamos que ele tem um enorme potencial internacional”, afirmou Esther van Messel, diretora da First Hand Films. Ela contou que já foi fechado um acordo de distribuição com uma empresa alemã.

a-ha - The Movie segue a banda por um período de quatro anos, contando a história completa de como três jovens seguiram seu sonho impossível de se tornarem estrelas pop norueguesas”, publicou o site da First Hand Films.

“A banda não estava preparada para o que o sucesso traria, incluindo a tensão entre os três membros Morten Harket, Magne Furuholmen e Paul Waaktaar”, completa. E prossegue: “Como eles vêem seu legado e futuro hoje? Quase 35 anos após a sua chegada, a banda ainda cria magia no palco com sua música melancólica e atemporal”.

No último mês de maio, parte do documentário foi apresentado numa mostra durante o Festival de Cannes.

sábado, 13 de julho de 2019

Japão receberá o a-ha depois de quase 10 anos

Reprodução/a-ha.com

Depois de quase 10 anos, o a-ha retornará ao Japão em 2020 para cinco shows dentro da nova turnê Hunting High and Low Live. Serão duas apresentações na capital Tóquio (10 e 11 de março), uma em Fukuoka (14), uma em Osaka (16) e outra na cidade de Nagóia (17). A venda de ingressos para o público em geral começa no dia 31 de agosto.

A última vez que o a-ha tocou no Japão foi em agosto de 2010, quando fez dois shows - um em Tóquio e outro em Osaka - durante o festival Summer Sonic. Como a banda acabou não sendo a atração principal do evento na época, as duas apresentações foram mais curtas, com um repertório focado basicamente nos grandes sucessos da carreira.

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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Novo livro sobre Morten será lançado em setembro. Vocalista fala sobre álbum inédito gravado em 1993

Reprodução/YouTube

Um novo livro sobre Morten será lançado na Noruega em setembro. A obra se chamará Hjemkomst (Morten Harket årene 1993 – 1998), que em português signifca Volta para Casa (Morten Harket nos anos 1993 – 1998). O livro é assinado pelo escritor e jornalista norueguês Ørjan Nilsson, o mesmo que escreveu Tårer fra en stein (em inglês Tears From a Stone), lançado em 2017 e que focou na vida e carreira de Paul.

Como o próprio título sugere, o novo livro sobre Morten irá focar neste período específico da vida e carreira do músico, quando ele esteve ocupado em projetos da carreira solo e em ativismo político.

“Eu queria muito explorar o que aconteceu com o ativista e politicamente envolvido Morten Harket - aquele que apareceu quando o a-ha fez uma pausa e aparentemente desapareceu novamente quando a banda se reuniu. Durante esses anos, ele estava em toda parte, ele tinha uma abordagem completamente diferente da que teve antes”, afirmou Ørjan Nilsson em entrevista ao jornal norueguês VG.

“Parece-me que ele quer falar em detalhes sobre esses anos - anos que são importantes para ele esclarecer. Ele se tornou extremamente envolvido no projeto do livro e quer que o resultado final seja bom. Eu tinha imaginado três ou quatro rodadas de entrevistas, mas agora elas se tornaram mais de 25”, completou o autor.

Em 1993: participação em documentário da TV norueguesa. Reprodução/NRK

Entre outros tópicos abordados no livro está um álbum solo de Morten que nunca foi lançado. “Quando Morten Harket foi para a carreira solo depois do primeiro intervalo (do a-ha), ele gravou dois álbuns simultaneamente. Um foi sucesso de vendas, o Wild Seed. O outro nunca foi lançado. E provavelmente nunca será”, diz a reportagem.

“Por mais de 25 anos, um álbum solo até então desconhecido e inédito de Morten Harket (59) ficou escondido e esquecido em uma casa de tijolos nos arredores de Londres. Se a estrela do a-ha puder decidir, o público nunca o ouvirá”, publicou o jornal.

O disco foi gravado em 1993 e teve como produtor o inglês Alan Tarney, que naquela época já tinha produzido os três primeiros álbuns do a-ha. O projeto acabou sendo abandonado por causa do Wild Seed, lançado somente em 1995.

“Ørjan Nilsson é um dos poucos que ouviram o álbum secreto. Ele teve que viajar para Richmond, nos arredores de Londres, para ouvir na casa do produtor Alan Tarney”, registrou o VG. Segundo o autor do livro, o disco é muito bom, apesar de ter um caráter inconfundível do início dos anos 90 e parecer soar um pouco datado hoje.

“Nem o próprio Morten ouviu esse material por muitos e muitos anos”, afirmou Ørjan. No livro, o vocalista rejeita categoricamente o lançamento do álbum, embora duas músicas desse disco, A Place I Know e Sounds of Rain, tenham vazado na internet há cerca de 15 anos.

Em 1998: apresentação no Prêmio Nobel da Paz. Reprodução/NRK

“Eu sinceramente esperava que não saísse. Mas ao mesmo tempo eu fiz o melhor que pude”, conta Morten no livro, relembrando do período em que gravou o álbum. O vocalista, segundo a publicação, parecia se sentir pressionado na época a ir para o estúdio fazer um álbum pop insípido com canções escritas por outras pessoas. “Estava longe da maneira que o próprio Harket queria ir”, publicou o VG.

“Portanto, sem que sua gravadora Warner Music soubesse, ele tocou em paralelo com o que viria a ser o Wild Seed, que era precisamente a direção que ele mesmo queria explorar”, registrou o jornal norueguês.

“Morten Harket, portanto, entregou dois discos para a Warner Music. A gravadora escolheu o Wild Seed, para grande satisfação de Harket. O álbum que a própria Warner Music havia encomendado foi colocado no fundo de uma gaveta, literalmente”, completou o VG.

Sobre o lado político e ativista do músico, o autor diz: “Esta página de Morten Harket é talvez um pouco esquecida. Todo mundo conhece sua voz hoje, mas nem todos se lembram de que naquela época ele também usou sua voz para influenciar e tentar mudar a sociedade”, apontou Ørjan Nilsson, que descreveu o vocalista como uma pessoa extremamente comprometida e muito cooperativa.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

a-ha tocará pela 1ª vez nos Emirados Árabes Unidos

Divulgação/a-ha.com

O a-ha tocará pela primeira vez nos Emirados Árabes Unidos. A banda se apresentará em Dubai, a maior cidade do país, no dia 11 de fevereiro de 2020 como parte da turnê Hunting High and Low Live. Os ingressos já estão à venda no site da Dubai Opera, local onde ocorrerá o show.

Assim como aconteceu com a apresentação em Israel em junho do ano passado, o anúncio de que o a-ha tocará nos Emirados Árabes Unidos também foi alvo de críticas. Em entrevista ao jornal VG, o Secretário-Geral da Anistia Internacional na Noruega, John Peder Egenæs, afirmou que Dubai tem graves problemas de direitos humanos relacionados, entre outras coisas, à liberdade de expressão e direitos das mulheres.

O Secretário-Geral da Anistia disse esperar que os membros da banda tenham consciência de seus papéis ao tocar em locais como esse.

“Além disso, Dubai, como parte dos Emirados Árabes Unidos, é um participante ativo na Guerra do Iêmen, uma guerra que levou a um desastre humanitário para a população civil e é caracterizada por muitos crimes de guerra”, declarou John Peder Egenæs. Para ele, a banda deveria, pelo menos, ousar criticar o regime quando estiver lá.

“A Anistia desafiará o a-ha a encontrar ocasiões, durante o show ou em outros contextos, para expressar que apoia valores de direitos humanos como liberdade de expressão e igualdade. Esses são os valores que Morten Harket apoiou em colaboração com a Anistia anteriormente”.

Procurado pelo jornal, o empresário do a-ha, Harald Wiik, disse que a banda nunca considerou boicotar Dubai. “O a-ha não participa de boicote a qualquer país, cidade ou pessoa em todo o mundo”, afirmou.

Perguntado se a banda planeja fazer algum comentário sobre liberdade de expressão e igualdade, como sugeriu o Secretário-Geral da Anistia, Harald Wiik respondeu: “O a-ha apoia os valores dos direitos humanos, incluindo a liberdade de expressão e a igualdade. Essa postura vai continuar a ser evidente em várias ocasiões, como na colaboração que tivemos com a Anistia”, declarou o empresário ao jornal norueguês.

Em 2007, o a-ha participou de uma campanha da Anistia chamada Make Some Noise, que utilizou músicas de John Lennon para promover os direitos humanos. Artistas de todo o mundo foram convidados a regravar canções do ex-Beatle. A música regravada pelo a-ha foi #9 Dream.

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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Mags não presidirá mais o Festival de Bergen

Anders Beyer, diretor do festival, ao lado de Mags. Divulgação/Festival de Bergen

Mags decidiu que irá deixar, ainda este ano, o cargo de presidente do Festival Internacional de Bergen, informou o jornal norueguês Bergens Tidende. Ele preside o festival desde 2016, quando foi nomeado pelo Ministério da Cultura da Noruega para um mandato de três anos.

Embora tenha sido recentemente convidado a permanecer no cargo até 2022, Mags decidiu que não continuará no posto porque outros projetos - incluindo o a-ha - deverão ocupar muito do seu tempo no futuro.

“Foi muito lisonjeiro ser convidado para continuar como presidente, mas é verdade que não vou concorrer à reeleição para o próximo período”, disse Mags em entrevista ao jornal norueguês.

Realizado anualmente desde 1953, o Festival Internacional de Bergen é o maior do gênero nos países nórdicos e reúne atividades em áreas como música, dança, artes visuais e literatura. A edição deste ano foi realizada entre os dias 22 de maio e 5 de junho.

“Acho que conseguimos trabalhar com sucesso em um período que começou de forma bastante turbulenta - e estamos muito satisfeitos com o fato de haver um desenvolvimento positivo e um entusiasmo cada vez maior pelo festival em geral”, afirmou Mags.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

a-ha retornará à África do Sul depois de 25 anos

Stian Andersen/Divulgação

Depois de quase 25 anos, o a-ha retornará à África do Sul para duas apresentações como parte da nova turnê Hunting High and Low Live. Os shows serão realizados na Cidade do Cabo e em Joanesburgo nos dias 14 e 15 de fevereiro de 2020, na semana em que se comemora o Dia dos Namorados em grande parte do mundo. Os ingressos já estão à venda.

“Nossa turnê será diferente de tudo o que já fizemos antes”, afirmou Paul em entrevista ao site sul-africano Independent Online (IOL). “Há toda uma dinâmica diferente agora e o que a gente está tentando fazer é trazer a atenção das pessoas para o primeiro álbum. Portanto, nós estamos começando de onde viemos”, completou o guitarrista do trio.

Segundo Paul, as canções do Hunting High and Low que serão tocadas ao vivo poderão ganhar arranjos diferentes. “A gente tinha feito algumas versões das músicas antes de gravar o álbum e todos elas contêm ótimas partes e ideias legais que serão boas de incorporar no novo show”, diz. “Não há uma canção nesse álbum que não estamos ansiosos para tocar”.

A última vez que o a-ha tocou na África do Sul foi em março de 1994, quando a banda fez uma série de seis apresentações em cinco cidades como parte da turnê do álbum Memorial Beach. O show do dia 2 de março (foto abaixo), em Joanesburgo, pode ser visto no YouTube.

Reprodução/YouTube

“Aquela viagem foi realmente especial para nós e a gente lembra muito dela. Foi sem dúvida um momento único”, afirmou Paul em entrevista a outro site sul-africano, o Texx and the City. “Tivemos alguns dias de folga para safári e exploração. Subimos a Table Mountain (Montanha da Mesa) e vimos o máximo que pudemos com o tempo que tínhamos”.

Já em março de 2006, o grupo retornou ao continente africano para participar, no Senegal, do evento beneficente Football for Africa, promovido pela ONG Plan International em conjunto com a emissora norueguesa TV2. Na ocasião, o a-ha tocou seis músicas, incluindo quatro antigos sucessos e duas do até então recém-lançado álbum Analogue.

Sobre a nova turnê que começa em outubro e segue até o final de 2020, Paul explica o que a banda quer que os fãs experimentem. “A ideia é levar todo mundo em uma viagem pelo álbum. Estamos muito animados para mostrar às pessoas onde estavam nossas cabeças e os sentimentos que tivemos quando escrevemos o álbum”, afirmou o guitarrista.

E por que só agora, depois de 25 anos, o a-ha retornará à Cidade do Cabo e a Joanesburgo? “Nós sempre quisemos voltar à África do Sul, mas você tem que encontrar o momento certo para isso. No próximo ano vamos estar em turnê por mais tempo do que normalmente ficamos, então, estamos muito animados com isso”, disse Paul entusiasmado.

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