segunda-feira, 28 de maio de 2018

Álbum inédito dos Bridges sairá no final do ano

Mags e Paul (ao centro) acompanhados dos colegas de banda Viggo e Øystein

Um álbum inédito dos Bridges, banda que antecedeu ao a-ha e que tinha Paul e Mags como integrantes, será lançado no fim do ano. A informação foi confirmada por Paul em entrevista ao blog Super Deluxe Edition.

Gravado na Noruega em 1981, o disco nunca chegou a ser mixado e tampouco lançado. O trabalho se chamaria Poem, nome que também seria dado à nova banda que os dois jovens músicos iriam lançar.

“Pegamos a fita com 16 faixas e eu mixei. Temos várias fotos legais e resenhas antigas”, disse Paul. No meio dessas 16 faixas, há uma versão inicial de Scoundrel Days e a primeira versão de Soft Rains of April.

Na entrevista, Paul também lembrou o motivo do álbum nunca ter sido lançado. Segundo o guitarrista, o dinheiro que deveria ter sido usado para mixá-lo acabou sendo gasto na viagem que ele e Mags fizeram para a Inglaterra. “Fomos a Londres para nos tornar pop stars”, disse.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Metallica toca Take on Me durante show em Oslo

Robert Trujillo e Kirk Hammett na homenagem ao a-ha. Imagem: Reprodução/YouTube

A banda americana Metallica fez um show em Oslo no último dia 2 de maio e surpreendeu a plateia ao fazer uma pequena homenagem ao a-ha. Durante a apresentação, realizada na Telenor Arena, o baixista Robert Trujillo e o guitarrista Kirk Hammett tocaram Take on Me. “Tente adivinhar o que é isso e, se você souber, cante. Lembre-se, isso aqui é diversão – é uma festa!”, disse Trujillo antes de iniciar a música. O público, claro, ficou empolgado com o tributo, que você confere aqui.

sábado, 19 de maio de 2018

Álbum Stay on These Roads completa 30 anos

Lançado em 3 de maio de 1988, disco vendeu mais de 4 milhões de cópias

O álbum de maior sucesso do a-ha no Brasil completou 30 anos. Em 3 de de maio de 1988 a banda lançava o Stay on These Roads, o terceiro trabalho de estúdio do grupo. “O peso do a-ha no mercado consumidor de discos é considerável, e os números são reveladores: 600 mil exemplares do LP Stay on These Roads, do ano ano passado, já foram vendidos no Brasil”, publicou o jornal Folha de São Paulo em março de 1989. O sucesso do álbum por aqui deu à banda o disco de platina tripla - ficou entre os dez mais vendidos por sete meses seguidos - e tornou o trio um verdadeiro fenômeno em todo o país. “O a-ha se tornou uma das grandes sensações da música pop na Europa e também no Brasil, onde é hoje campeão de vendagem de discos”, publicou a revista Veja em 89.

Se o álbum foi um sucesso absoluto no Brasil, em outros países não foi diferente. Vendeu mais de 4 milhões de cópias em todo o planeta e alcançou marcas expressivas: foi disco de platina na França e disco de ouro no Reino Unido, Suíça, Holanda e Alemanha. Alcançou a segunda posição do Top 100 europeu dos discos mais vendidos. Quatro dos seis singles do álbum foram Top 25: Stay on These Roads, The Blood That Moves the Body, Touchy! e You Are the One. Somente a faixa título foi número 1 na Noruega e ficou entre as cinco mais no Inglaterra, França, Áustria e Irlanda. No Brasil, também foi a mais tocada nas rádios.

“Há boas canções no álbum, mas não tantas como em Scoundrel Days”, declarou Paul no livro The Swing of Things (2010). “Morten e Magne fizeram um grande trabalho na faixa título. The Blood That Moves The Body também foi boa. Também gosto da versão de The Living Daylights e de There's Never a Forever Thing, que escrevi para Lauren quando seu padrasto morreu”, completou o guitarrista. Essa última canção, por sinal, recebeu um tratamento especial no Brasil, sendo promovida pela gravadora nas principais FMs do país e tornando-se um sucesso por aqui.

Capa do single de The Blood that Moves the Body

Para Mags, o Stay on These Roads foi um álbum difícil de fazer. “A relação com o Tarney estava começando a ruir. Nós estávamos ansiosos por novos impulsos. Paul esteve meio desinteressado durante a maior parte das sessões de gravação, mas eu me lembro de como ficamos impressionados quando ele nos mostrou Out of Blue Comes Green”.

A pessoa a quem Mags se referiu é o inglês Alan Tarney, produtor dos três primeiros discos do a-ha e que mais recentemente retomou a parceria com a banda no álbum Cast in Steel (2015). No livro, Paul afirmou que o grande erro do a-ha foi ter voltado a trabalhar com ele em 1988. “Já no Scoundrel Days notamos que ele estava preso à velha fórmula. Ele é muito experiente e pode fazer de tudo, mas estava preso em sua fórmula de trabalho e não havia maneira de conversarmos com ele sobre isso, pois simplesmente não nos dava ouvidos”, lembra Paul.

Na época, a banda pediu à gravadora outro produtor, o que acabou não ocorrendo. “Dois dias antes de irmos para o estúdio, eles (os executivos da WEA) nos disseram que não havia ninguém para trabalhar conosco, o que era uma completa mentira. Eles simplesmente não queriam que a gente desviasse da fórmula que deram a eles hits como Take on Me e The Sun Always Shines on TV”, disse o guitarrista de forma incisiva.

Capa do single de Touchy!

Na autobiografia My Take on Me (2017), Morten também falou sobre a produção do disco. “Enquanto Scoundrel Days tinha mais a cara do a-ha, Stay on These Roads pareceu mais uma colaboração entre nós e Alan Tarney, e perdeu algo ao longo do processo. Foi o terceiro álbum no qual Alan se envolveu, e houve a sensação clara de que era o mais longe que podíamos ir com ele. Era o fim de um capítulo, musicalmente falando. Embora tivéssemos desacordos sobre a direção de Alan, muito daquilo também resultava das tensões entre mim, Magne e Paul”.

Morten também recorda do processo de composição de Stay on These Roads. “Estávamos os três no apartamento de Paul, em Kensington, Londres. Magne, sentado ao piano, tocava alguns acordes e me convidou para sentar ao seu lado, estimulando-me a criar uma melodia. ʽMortenʼ, ele disse, ʽdevem existir muitas melodias em sua cabeça. Venha e cante para mim...ʼ. Aquele tipo de convite para eu colaborar não acontecia com muita frequência. Sempre era algo que rolava entre Magne e Paul”.

“Recordo-me de me aproximar do piano e logo cantar o que se tornaria a melodia do coro para aqueles acordes. Tudo aconteceu de modo muito rápido e fácil, tanto que Paul se aproximou, batendo palmas lentamente e sorrindo. A partir daquela melodia, Paul criou a letra. Como Take on Me, Stay on These Roads tornou-se uma das raras canções dos primeiros anos em que nós três contribuímos com alguma coisa da composição. E permaneceu como uma das canções fundamentais da banda”, disse.

Capa do single de You Are The One

Mags também recorda do processo de composição de Stay on These Roads. “Foi uma canção que, diferente do normal, eu mostrei ao Morten primeiro, no apartamento de Paul. Morten teve uma brilhante sugestão para uma mudança no refrão. Paul se mostrou entusiasmado e bateu palmas quando ouviu o que estávamos fazendo. Essa canção tinha potencial para ser a melhor que eu já escrevi. Se a letra fosse um pouco melhor e a produção não fosse tão soft rock, teria sido realmente excelente”, disse o tecladista no livro The Swing of Things.

Paul afirmou: “A faixa título foi realmente chamada de Sail on my Love e Morten sentia dificuldades para atingir o tom mais alto na forma correta. Então quando percebemos que a letra não estava ajudando, nós tivemos que modificá-la com algo que soasse semelhante, usando as mesmas vogais, para que ele pudesse cantar a parte alta do jeito que ele praticava, então não foi uma canção fácil para se escrever a letra”, disse o guitarrista. Parte do processo de composição da música, quando ainda se chamava Sail on my Love, pode ser conferido no YouTube.

No livro, Mags também falou de outras canções do álbum. “Touchy é melhor no clipe. Eu gosto de Hurry Home também, mas novamente foi uma briga contra a produção. You Are The One é realmente uma boa canção, cheia de floreios melódicos. É uma canção em que eu e o Paul vemos qualidades, diferente de muita gente”, disse o tecladista.

Capa do vinil distribuído pela WEA às principais rádios do país
para promover, em 1989, a faixa There's Never a Forever Thing

A turnê do Stay on These Roads, iniciada em março de 1988, passou por 74 cidades em dez países, incluindo a primeira passagem da banda pelo Brasil. Em março de 89, o grupo fez três apresentações em São Paulo e duas no Rio de Janeiro, encerrando a turnê com chave de ouro.

Em outubro de 2015, o a-ha lançou uma edição especial do álbum, intitulada Deluxe Edition. Além do disco original remasterizado, o lançamento incluiu um CD extra com muito material raro, contendo músicas demo e versões alternativas nunca antes divulgadas.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Take on Me na trilha sonora de “Jogador Nº 1”?

Ficção científica é dirigida por Steven Spielberg. Imagem: Divulgação

Postagem atualizada em 02/05/2018

O filme “Jogador Nº 1” (Ready Player One), em cartaz nos cinemas desde o dia 29 de março, tem levado muito fã do a-ha ao cinema. Não apenas pela nostalgia pop e pelas inúmeras referências aos anos 80, mas principalmente pelo fato de Take on Me tocar no trailer do longa.

“Não foi só no Brasil que a-ha fez um sucesso estrondoso. Nos Estados Unidos, o grupo norueguês também dominou as paradas de sucesso oitentistas. Ela está na trilha sonora do filme e é possível ouvi-la ao fundo em diversas cenas”, escreveu o portal UOL no hotsite do longa.

No entanto, quem já assistiu ao filme garante que Take on Me não toca em nenhum trecho. A música é apenas citada por um dos personagens. Além disso, ela não está presente na trilha sonora oficial do longa.

Vale lembrar que no ano passado a canção apareceu na trilha de Meu Malvado Favorito 3, enquanto em 2016 tocou no sucesso La La Land.

SINOPSE - “Jogador Nº 1” é ambientado no ano de 2045. A Terra está passando por vários problemas, vivendo uma crise energética, devido à escassez de combustíveis fósseis, e sofrendo com as consequências do aquecimento global. Com a economia estagnada, cada vez mais pessoas estão em situação de pobreza. A válvula de escape para praticamente todas as pessoas é o Oasis, uma plataforma de realidade virtual.

O Oasis serve como jogo, entretenimento e rede social, onde qualquer um pode ser o que quiser. As pessoas agora passam o tempo usando óculos de VR e explorando um suposto mundo em 3D como se de fato estivessem lá. O adolescente Wade Watts entra na disputa contra jogadores de todo o mundo e logo descobre que precisará enfrentar vilões e outros competidores sem escrúpulos que farão de tudo - tanto na Oasis como no mundo real - para encontrar o tesouro primeiro.

Saiba mais:
Há 32 anos Take on Me era número 1 nos EUA