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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Veja o 3º vídeo do acústico: The Living Daylights

Reprodução

Faltando exatamente duas semanas para o aguardado lançamento do MTV Unplugged - Summer Solstice, o a-ha liberou mais uma faixa do álbum acústico. Dessa vez, a canção escolhida foi The Living Daylights, disponibilizada em áudio nas plataformas de streaming e em vídeo no YouTube. É a terceira faixa do novo trabalho divulgada pelo grupo.

“Classe, requinte, sofisticação. Simplesmente lindo”, escreveu a fã Nadjane Sampaio. “Eles são sensacionais, não importa a mudança dos arranjos, são os melhores sempre”, registrou Silvilane Araújo.

Nas redes sociais, o site oficial da banda tem publicado essa semana algumas imagens (screenshots) do que parecem ser os extras do DVD/Blu-ray do Summer Solstice, com cenas de bastidores do grupo ensaiando na ilha de Giske e também em momentos de descontração.

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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Banda Soundtrackers regrava The Living Daylights

Reprodução/YouTube

O jornalista e músico Rodrigo Rodrigues, autor do prefácio de My Take on Me, publicou no YouTube uma versão cover de The Living Daylights gravada por sua banda, Soundtrackers. “A convite da Faro Editorial, que lançou no Brasil a biografia de Morten Harket, os tocadores de trilhas regravaram a faixa-título do primeiro 007 estrelado por Timothy Dalton, de 1987”, escreveu Rodrigo, que é guitarrista do grupo especializado em tocar temas de filmes. Segundo ele, o cover será disponibilizado no iTunes e no Spotify, mas ainda não há uma data de estreia. Já o vídeo, ele diz, foi gravado no último dia 8 no Bourbon Street, em São Paulo.

Em maio, Rodrigo Rodrigues contou ao a-ha Notícias um pouco de sua história com o trio norueguês (leia aqui). Em junho, o blog também publicou uma matéria especial sobre os 30 anos de The Living Daylights.

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sábado, 24 de junho de 2017

Lançado clipe de Laundromat, de Waaktaar e Zoe

Reprodução/YouTube

Estreou essa semana no YouTube o clipe de Laundromat, o quarto lançado por Waaktaar Zoe - projeto paralelo encabeçado por Paul - como parte do elogiado álbum World of Trouble. O vídeo foi dirigido por Lauren Savoy, esposa do guitarrista, e por Jason Brandenberg. Além da música, também já ganharam clipe as canções Beautiful Burnout, Tearful Girl e Open Face. Há quem veja semelhança entre as cenas em close de Zoe Gnecco com o vídeo do a-ha Move to Memphis.

TAKE ON ME - A animação Meu Malvado Favorito 3, que estreia nos cinemas na próxima quinta-feira (29), terá Take on Me em sua trilha sonora. A informação foi divulgada essa semana pelo blog a-ha Bahia. Em 2016, a canção já havia tocado em outro sucesso da telona, La La Land, em versão cantada pelo americano D. A. Wallach (veja aqui).

Ainda falando em Take on Me, o compositor e produtor musical holandês Michiel van Erp lançou recentemente uma nova versão remix da canção. O clipe também está disponível no YouTube.

COVER - Uma versão bem diferente de The Living Daylights, cantada pela banda italiana Cirrone, está disponível em uma recém-lançada coletânea de músicas de James Bond (ouça aqui). O CD duplo, intitulado Songs, Bond Songs: The Music of 007, traz 26 temas da franquia em nova roupagem e interpretados por outros artistas.

Saiba mais:
Waaktaar e Zoe lançam primeiro single no dia 30

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Há 30 anos o a-ha lançava The Living Daylights

Single alcançou a quinta posição das paradas britânicas

Em 22 de junho de 1987, o a-ha entrava para o seleto grupo de bandas (e artistas) com uma música gravada para a trilha sonora de um filme de James Bond. Foi nessa data que a banda lançou o single de The Living Daylights, tema de “007 Marcado para a Morte”, 15º longa da franquia. Composta originalmente por Paul e Mags, a canção tornou-se hit em vários países, alcançando o quinto lugar das paradas do Reino Unido e o primeiro da Noruega, onde permaneceu no Top 100 por nove semanas. É até hoje a única música-tema de James Bond tocada por um grupo não oriundo do Reino Unido ou EUA.

A escolha do a-ha para produzir a trilha de 007 não se deu, claro, por acaso. Com o estrondoso sucesso dos álbuns Hunting High and Low (1985) e Scoundrel Days (1986), a banda não só chamou a atenção do mundo todo, mas também da indústria cinematográfica. Nesse período, o americano Albert R. "Cubby" Broccoli, produtor dos filmes do agente secreto, procurava um novo nome de peso para compor a trilha de 007. A equipe dele entrou em contato com várias bandas e artistas, até contactarem o a-ha.

Em sua autobiografia My Take on Me, recém-lançada no Brasil, Morten dedica um capítulo para The Living Daylights. No livro, ele fala sobre a relação conturbada com a produção do filme. “Começou quando o pessoal de Broccoli entrou em contato conosco. Em vez de nos oferecerem o trabalho sem rodeios, fomos solicitados a apresentar uma ideia para a canção. Terry Slater (empresário da banda na época) rejeitou a proposta. Disse que o a-ha não participaria desse tipo de teste. Ou queriam que compuséssemos a canção ou não. Era uma questão de confiança”.

Capa alternativa do single, que chegou ao 1º lugar na Noruega

Depois de muitas idas e vindas, com a produção do longa insistindo por uma música (mesmo sem contrato) e o a-ha recusando, o acordo foi finalmente fechado e a banda oficialmente escolhida para compor o tema. Para trabalhar com o grupo foi escalado, mais uma vez, o compositor britânico John Barry (1933-2011), responsável pelas trilhas de praticamente todos os filmes de 007 produzidos até aquele ano.

O primeiro encontro entre o a-ha e John Barry ocorreu no dia 19 de janeiro de 1987. Nessa data, a banda realizou uma apresentação na região de Croydon, ao sul de Londres, como parte da primeira turnê mundial do grupo, iniciada sete meses antes. Barry, provavelmente interessado em ver o desempenho do grupo com o qual trabalharia, estava no show. O que muita gente não esperava, porém, é que a relação entre o a-ha e o compositor também fosse conturbada.

“Paul e Magne compuseram uma canção e achamos que estava boa, mas então John Barry se envolveu e insistiu em modificá-la”, declarou Morten na autobiografia. Para o vocalista, a música não precisava de mudanças, pois a banda estava satisfeita com o resultado. O objetivo de Barry, segundo Morten, era também ser creditado como um dos compositores de The Living Daylights. “Assim, o nome de Magne fora removido dos créditos e substituído pelo de John Barry. Tudo virou uma questão de política. Se Magne tivesse mantido sua posição, eu o teria apoiado. Porém, relevamos o fato”.

John Barry com o a-ha e as três Bond Girls em 1987

Em 14 de maio de 1987, “007 Marcado para a Morte” foi exibido pela primeira vez no Festival de Cannes. No dia 29 de junho, o longa estreou em Londres em uma cerimônia com a presença do Príncipe Charles e da Princesa Diana. Como estava em turnê pelo Japão, o a-ha não pôde comparecer ao evento.

“O pessoal do filme ficou ofendidíssimo. Nossa atitude foi interpretada como arrogância, o que não era verdade. O resultado foi que tiraram a canção do fim do filme e a substituíram por outra música - dos Pretenders: If There Was a Man. Acredito que foi a primeira vez que um filme de James Bond teve canções diferentes nos créditos iniciais e nos finais”, conta Morten na biografia.

Em entrevista à revista Hot Rod Magazine, em fevereiro de 2003, Mags disse que a “lendária luta” do a-ha com Barry deixou um sabor um tanto desagradável. “Aparentemente ele nos comparou à Hitler-jugend (Juventude Hitlerista) em entrevista a um jornal belga”.

Após os desentendimentos com o compositor, a banda decidiu retrabalhar The Living Daylights. Criou novos arranjos, agora com mais sintetizadores e sem a característica orquestra de Barry, e relançou a música no álbum Stay on These Roads (1988).

Clipe da música utilizou efeitos considerados inovadores para a época

CLIPE - Dirigido pelo irlandês Steve Barron, o clipe da música foi rodado no Albert R. Broccoli 007 Stage, localizado dentro dos estúdios Pinewood em Buckinghamshire, Inglaterra. Até aquele momento, Barron já havia dirigido cinco vídeos da banda: Take on Me (1985), The Sun Always Shines on TV (1985), Hunting High and Low (1986), Cry Wolf (1986) e Manhattan Skyline (1987).

Para o clipe de The Living Daylights, foram utilizados efeitos considerados inovadores para a época, como a inserção de elementos do filme sobre a imagem da banda, com carros cruzando a tela e armas apontadas para o grupo que davam uma ideia de tridimensionalidade. No YouTube é possível conferir um vídeo com os bastidores do clipe.